Mercados

Ibovespa ronda estabilidade após renovar recordes

Às 11:50, o índice da bolsa brasileira caía 0,15 por cento, a 81.070 pontos. O giro financeiro era de 1,98 bilhão de reais

B3: no ano até o dia 15, o saldo de investimento estrangeiro na B3 acumula entrada líquida superior a 4 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)

B3: no ano até o dia 15, o saldo de investimento estrangeiro na B3 acumula entrada líquida superior a 4 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)

R

Reuters

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 12h07.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava sem viés firme nesta quinta-feira, ensaiando algum ajuste após renovar recordes na véspera e fechar acima dos 81 mil pontos, mas com o persistente fluxo estrangeiro diante do viés mais favorável limitando o movimento.

Às 11:50, o Ibovespa caía 0,15 por cento, a 81.070 pontos. O giro financeiro era de 1,98 bilhão de reais.

No ano até o dia 15, o saldo de investimento estrangeiro na B3 acumula entrada líquida superior a 4 bilhões de reais, movimento que tem ajudado a levar o Ibovespa a máximas recordes.

"A forte entrada de recursos de investidores estrangeiros continua gerando o movimento, sendo que o volume financeiro médio desde o começo do ano tem girado numa faixa superior a 8 bilhões de reais, o que não é nada mal", escreveram os analistas da corretora Magliano, em nota a clientes.

Ajudando a manter esse fluxo está a perspectiva de recuperação econômica no Brasil, aliada a uma ampla liquidez externa e uma visão também favorável para a economia mundial.

Nesta sessão, dados da China ajudam a corroborar a visão favorável para o exterior. A economia do país asiático cresceu 6,8 por cento no quarto trimestre, um pouco acima do esperado em pesquisa Reuters, de 6,7 por cento.

Destaques

- FIBRIA ON tinha alta de 4,55 por cento e liderava as altas do Ibovespa, após anunciar aumento no preço de celulose para Europa, América do Norte e Ásia a partir de 1º de fevereiro. SUZANO PAPEL E CELULOSE ON ganhava 4,2 por cento e KLABIN UNIT subia 1,4 por cento, tendo ainda no radar os comentários da equipe do Bradesco BBI afirmarem que o setor de papel e celulose ainda tem potencial de ganhos, com a manutenção de preços elevados de celulose e taxa de câmbio favorável.

- PETROBRAS PN tinha variação negativa de 0,5 por cento e PETROBRAS ON cedia 0,2 por cento, após os papéis fecharem na véspera no maior patamar desde outubro de 2014 diante do noticiário recente envolvendo a empresa, como o avanço rumo à definição sobre a revisão do contrato de cessão onerosa, após o governo ter criado uma comissão interministerial que tem prazo de 60 dias para negociar os termos com a estatal. Nesta sessão, a petroleira informou que aprovou uma revisão de sua política para os preços do GLP residencial para aliviar repasses ao consumidor.

- VALE ON ganhava 0,3 por cento, em sessão positiva também para os contratos futuros do minério de ferro na China.

- BRF ON caía 3,3 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa, engatando o segundo pregão seguido em território negativo. No ano, no entanto, papel acumula alta de 7 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame