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Ibovespa recua puxado por mercado externo

A atividade chinesa ainda não conseguiu sair no nível de contração, no qual se encontra há quatro meses


	Bovespa: o Ibovespa caía 0,40%, aos 51.794,89 pontos
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: o Ibovespa caía 0,40%, aos 51.794,89 pontos (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 11h23.

São Paulo - O pessimismo do exterior toma conta também do Ibovespa no início do pregão, refletindo pouca disposição a risco após a atividade chinesa ter mostrado, via PMI industrial, que ainda não conseguiu sair no nível de contração, no qual se encontra há quatro meses, apesar de ter crescido levemente em abril.

As ações da Vale, que exporta commodities para China, operam em queda moderada. Às 10h33, as ações PNA da Vale perdiam 0,57% e as ON estavam em -0,55%. O Ibovespa caía 0,40%, aos 51.794,89 pontos.

Em Nova York, o Dow Jones perdia 0,03%, o Nasdaq recuava 0,15% e o S&P 500 estava em -0,09%. A expectativa é com a divulgação do PMI industrial americano (10h45) e vendas de moradias novas em março (11h00), além de uma série de balanços, como o da Apple.

Na Europa, a Bolsa de Londres caía 0,12%, Paris -0,42% e -0,13%, também influenciadas pelo recuo do PMI da França e balanços corporativos.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China subiu a 48,3 em abril, de 48,0 em março, a maior leitura em dois meses, mas o quarto mês consecutivo abaixo de 50, o que indica retração da atividade na indústria.

Na França, o PMI composto recuou a 50,5 em abril, de 51,8 em março, no menor nível em dois meses tirando o brilho do PMI da zona do euro, que atingiu o maior nível em quase três anos, indo para 54 em abril, de 53,1 em março.

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