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Ibovespa recua com ajuste e derrota de Trump nos EUA

Além da nova derrota do presidente dos EUA no Congresso, com a reforma da saúde no país, os investidores também voltam suas atenções à política brasileira

Trump: o presidente perdeu mais uma tentativa de acabar com o projeto de saúde do ex-presidente Obama (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2017 às 12h18.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista tinha leve queda nesta terça-feira, com o movimento de ajuste ganhando respaldo do cenário externo, após nova derrota do presidente norte-americano Donald Trump no Congresso, enquanto investidores aguardam novidades no campo político local.

Às 12:10, o Ibovespa caía 0,29 por cento, a 65.023 pontos. O giro financeiro era de 2,2 bilhões de reais.

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Em dia de agenda esvaziada, as atenções se voltam para o noticiário político norte-americano, onde o presidente Trump sofreu um novo revés, com o fracasso da segunda tentativa dos parlamentares republicanos de aprovar um projeto de lei no Senado para reformar o sistema de saúde.

"Mais dois senadores republicanos se manifestaram contra o projeto de saúde e isso dificulta a aprovação de outras medidas do governo", escreveu o economista-chefe da corretora Modalmais, Alvaro Bandeira.

No front local, o recesso no Congresso Nacional deixa o noticiário político mais tranquilo, mas os investidores seguem atentos diante da possibilidade de novas delações e de olho nas articulações do governo para barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados e colocar em prática a agenda de reformas.

Na véspera, Temer prometeu iniciar em breve o processo de reforma tributária, em meio às dificuldades em torno da aprovação da reforma da Previdência.

Destaques

- EMBRAER ON caía 2,13 por cento, em sessão de queda para o dólar em relação ao real.

- VALE PNA tinha queda de 0,36 por cento e VALE ON recuava 0,24 por cento, em sessão de alguma volatilidade para os papéis da mineradora, marcada por alta nos contratos futuros do minério de ferro na China.

- CSN ON perdia 3,46 por cento. No radar estava o corte da classificação pela Moody's para Caa2, ante Caa1, com a manutenção da perspectiva negativa. A agência de classificação de risco disse que a mudança reflete posição apertada de caixa enfrentada pela CSN, o que é exacerbado pelo fato de a empresa não ter publicado os balanços financeiros auditados de 2016.

- PETROBRAS PN tinha alta de 0,31 por cento, enquanto PETROBRAS ON subia 0,52 por cento, acompanhando o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA avançava 1,58 por cento, enquanto FIBRIA ON ganhava 0,71 por cento. Segundo operadores, o movimento vinha na esteira de dados do Foex mostrando alta semanal de preços da celulose na Europa e na China.

- MARCOPOLO PN, que não faz parte do Ibovespa, avançava 6,08por cento, após o BTG Pactual melhorar a recomendação dos papéis para "compra", ante "neutra" e elevar o preço-alvo.

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