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Ibovespa perde fôlego no final, mas fecha pregão no azul

O resultado foi positivo por conta dos ganhos das ações da Vale

Bolsa: em 2017, o Ibovespa acumula valorização de 7,65 por cento (Pilar Olivares/Reuters)

Bolsa: em 2017, o Ibovespa acumula valorização de 7,65 por cento (Pilar Olivares/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 18h58.

São Paulo - O principal índice da Bovespa perdeu fôlego nos minutos finais, mas ainda assim encerrou o primeiro pregão de fevereiro no azul, apoiando-se particularmente nos ganhos das ações da Vale.

O Ibovespa subiu 0,26 por cento, a 64.836 pontos. Na máxima da sessão, o indicador subiu 1,4 por cento, a 65.593 pontos. O giro financeiro no pregão somou 7,9 bilhões de reais.

Em 2017, o Ibovespa acumula valorização de 7,65 por cento.

Pela manhã, indicadores econômicos positivos na Europa e na China inspiraram otimismo entre os investidores, contagiando o mercado acionário brasileiro. Mas os ganhos do Ibovespa arrefeceram, tendo no radar, entre outros fatores, a expectativa da decisão de juro do Federal Reserve.

No final da tarde, o banco central norte-americano manteve as taxas de juros dos Estados Unidos na primeira reunião desde que Donald Trump assumiu a Presidência. O anúncio foi considerado positivo, já que atenua preocupações sobre uma eventual saída de capital estrangeiro da bolsa brasileira.

Conforme dados da BM&FBovespa, o saldo externo em janeiro somava 6,172 bilhões de reais até o dia 30.

Para fevereiro, a expectativa é de maior volatilidade no pregão, segundo estratégias de ações compiladas pela Reuters, diante de possível ressurgimento de tensões políticas após a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional e no Judiciário, bem como incertezas sobre o novo governo de Trump.

DESTAQUES

- BRADESPAR PN avançou 4,5 por cento, com a maior alta do Ibovespa, alinhada aos ganhos da VALE, que subiu 2,75 por cento na PNA e 2,21 por cento na ON. Além da expansão da atividade industrial na China em janeiro, as ações da mineradora se sustentaram nas expectativas positivas para o balanço do quarto trimestre, afirmaram operadores ouvidos pela Reuters.

- ITAÚ UNIBANCO PN valorizou-se 1,07 por cento, sendo a principal contribuição positiva para o Ibovespa, dado o seu peso na composição do índice.

- PETROBRAS PN fechou estável e PETROBRAS ON perdeu 0,43 por cento, apesar da alta das cotações internacionais do petróleo. Investidores também repercutiram notícia de que o presidente da estatal, Pedro Parente, não tem prazo para deixar o cargo na companhia.

- KLABIN UNIT caiu 4,19 por cento, maior declínio do Ibovespa, após balanço trimestral. A empresa anunciou lucro líquido de 109 milhões de reais entre outubro e dezembro, 79 por cento menor na comparação anual por causa da variação do câmbio. Paralelamente, contudo, a Klabin disse que pagará dividendos complementares de 130 milhões de reais a partir de 16 de fevereiro.

- PDG REALTY ON, que não compõe o Ibovespa, despencou 5,87 por cento, após comunicar que perdeu o prazo de cura para pagamento de obrigações atreladas apesar de anunciar ao resgate de Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI) da 15ª série da 1ª emissão.

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