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Ibovespa opera instável; investidor monitora câmbio

Índice custava a definir tendência, oscilando em torno do zero com investidores monitorando a reação do câmbio a medidas do governo para tentar conter o dólar

Operador da Bovespa: às 11h50, o Ibovespa tinha baixa de 0,08%, a 51.354 pontos; giro financeiro era de R$2,3 bilhões (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 12h05.

São Paulo - O principal índice da Bovespa custava a definir tendência nesta sexta-feira, oscilando em torno do zero com investidores monitorando a reação do câmbio a medidas do governo para tentar conter a escalada do dólar.

Às 11h50, o Ibovespa tinha baixa de 0,08 por cento, a 51.354 pontos. O giro financeiro era de 2,3 bilhões de reais.

No fim de semana marcada por expectativas com os rumos da política monetária norte-americana e por uma alta mais forte na quinta-feira após dados positivos da China, dos Estados Unidos e da zona do euro, a bolsa tinha um dia de poucos negócios.

"Hoje a agenda está relativamente fraca (...) Ações como as de siderúrgicas, que foram influenciadas positivamente pela alta do dólar, estão tendo uma leve realização", afirmou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora.

O dólar abriu esta manhã em queda, reagindo ao anúncio do Banco Central, na noite da véspera, de intervir diariamente no câmbio, num programa potencial de 60 bilhões de dólares até o fim do ano. As medidas do BC ocorrem após o dólar ter acumulado alta de cerca de 20 por cento ante o real de maio até o fechamento de quinta-feira, causando preocupações em relação à inflação e ao endividamento das empresas brasileiras em moeda estrangeira.

Nesta sessão, recuavam os papéis de empresas exportadoras ou sensíveis à entrada de produtos importados como CSN, Usiminas e Fibria.

No outro sentindo, OGX e Itaú Unibanco exerciam as maiores pressões de alta no índice.

O papel preferencial da Petrobras operava com pouca variação após ter avançado mais de 5 por cento na véspera, em meio a expectativas de um reajuste no preço dos combustíveis.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa custava a definir tendência nesta sexta-feira, oscilando em torno do zero com investidores monitorando a reação do câmbio a medidas do governo para tentar conter a escalada do dólar.

Às 11h50, o Ibovespa tinha baixa de 0,08 por cento, a 51.354 pontos. O giro financeiro era de 2,3 bilhões de reais.

No fim de semana marcada por expectativas com os rumos da política monetária norte-americana e por uma alta mais forte na quinta-feira após dados positivos da China, dos Estados Unidos e da zona do euro, a bolsa tinha um dia de poucos negócios.

"Hoje a agenda está relativamente fraca (...) Ações como as de siderúrgicas, que foram influenciadas positivamente pela alta do dólar, estão tendo uma leve realização", afirmou o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora.

O dólar abriu esta manhã em queda, reagindo ao anúncio do Banco Central, na noite da véspera, de intervir diariamente no câmbio, num programa potencial de 60 bilhões de dólares até o fim do ano. As medidas do BC ocorrem após o dólar ter acumulado alta de cerca de 20 por cento ante o real de maio até o fechamento de quinta-feira, causando preocupações em relação à inflação e ao endividamento das empresas brasileiras em moeda estrangeira.

Nesta sessão, recuavam os papéis de empresas exportadoras ou sensíveis à entrada de produtos importados como CSN, Usiminas e Fibria.

No outro sentindo, OGX e Itaú Unibanco exerciam as maiores pressões de alta no índice.

O papel preferencial da Petrobras operava com pouca variação após ter avançado mais de 5 por cento na véspera, em meio a expectativas de um reajuste no preço dos combustíveis.

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