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Ibovespa opera em alta; blue chips ofuscam queda de Braskem

Braskem tinha a maior queda do índice no fim desta manhã


	Prédio da Bovespa, em São Paulo: às 11h11, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,12 por cento, a 51.004 pontos. O giro financeiro do pregão era de 483 milhões de reais
 (Nacho Doce/Reuters)

Prédio da Bovespa, em São Paulo: às 11h11, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,12 por cento, a 51.004 pontos. O giro financeiro do pregão era de 483 milhões de reais (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 10h24.

São Paulo - O principal índice da Bovespa iniciava a semana perto da estabilidade, com ações de blue chips se sobrepondo à queda de Braskem, enquanto participantes do mercado ainda balizavam suas expectativas sobre o programa de estímulos norte-americano, de olho em declarações de autoridades da instituição.

Às 11h11, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,12 por cento, a 51.004 pontos. O giro financeiro do pregão era de 483 milhões de reais.

Braskem tinha a maior queda do índice no fim desta manhã, afetada pela notícia de que a Petrobras pretende incluir no novo contrato de fornecimento de nafta com a petroquímica um custo referente à importação do insumo.

Contudo, as blue chips Petrobras e Vale, assim como o Itaú Unibanco, avançavam e mais do que compensavam a queda da petroquímica. LLX também subia. A companhia de logística teve a maior alta do índice na sexta-feira, depois de informar que o leilão de sobras de seu aumento de capital havia chegado a 2,6 milhões de reais. Investidores aguardavam para esta sessão o pronunciamento de diversas autoridades do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, entre elas o chairman Ben Bernanke, às 17h30 (horário de Brasília). Na sexta-feira, as bolsas norte-americanas e a brasileira subiram mesmo com a divulgação de dados do mercado de trabalho melhores que o esperado, mais um argumento para a retirada de estímulos da autoridade monetária.

"A ideia de que a economia norte-americana pode iniciar o tapering (corte de estímulos) parece que não está mais assustando tanto os demais mercados. Mesmo com o tapering, a economia dos EUA continuará crescendo e puxando a economia mundial", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Ainda no cenário externo, dados positivos da balança comercial chinesa ajudavam a trazer otimismo, mas não eram o bastante para levantar as principais bolsas globais. As exportações chinesas em novembro superaram com folga as previsões, aumentando 12,7 por cento ante o ano anterior, contra a mediana de uma pesquisa da Reuters que apontava aumento de 7,1 por cento.

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