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Ibovespa emenda quinta alta seguida, seguindo NY

Índice da bolsa de São Paulo subiu 0,60%, a 50.600 pontos, com giro financeiro de R$ 7,6 bilhões

Operador da Bolsa de Valores de São Paulo: índice brasileiro teve alta na esteira das bolsas norte-americanas (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 18h21.

São Paulo - O principal índice da Bovespa emendou a quinta alta seguida nesta terça-feira, na esteira das bolsas norte-americanas, em meio a comentários de uma autoridade monetária dos Estados Unidos que aliviaram receios sobre uma iminente redução da liquidez internacional.

O Ibovespa subiu 0,60 por cento, a 50.600 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 7,6 bilhões de reais.

O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que o desempenho da economia dos EUA continua mista demais para que a autoridade monetária estabeleça um plano detalhado para a retirada ou redução do programa de compra de títulos, que tem garantido liquidez no mercado internacional.

Os comentários foram bem vistos pelo mercado, que mais cedo havia reagido negativamente a dados mostrando que as vendas no varejo dos EUA tiveram sua maior alta desde dezembro, sugerindo um fortalecimento da economia e, consequentemente, uma mudança na política do Fed.

Uma mudança na política monetária dos EUA poderá limitar os ganhos na bolsa paulista, que tem exibido recuperação nos últimos dias.

"A recente recuperação da Bovespa tem ocorrido amparada quase totalmente em dados positivos da China, do Japão e da Europa. A perspectiva de fim dos estímulos do Fed deve derrubar esses ganhos", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.

O Ibovespa acumula alta de 4,91 por cento no mês de agosto, mas ainda tem queda de 17 por cento no ano.

Segundo profissionais do mercado, a sessão foi marcada ainda pela disputa sobre o vencimento de opções sobre Ibovespa e contratos de Ibovespa futuro, que ocorrem na quarta-feira.

"Movimentos de curto prazo acabam influenciando o comportamento do índice no período antes dos vencimentos", afirmou o sócio-diretor da Título Corretora Marcio Cardoso.

Empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, como LLX, OGX e MMX, subiram forte em meio a rumores sobre a venda do Porto do Açu, da LLX, e do Porto Sudeste, da MMX, segundo operadores.

O Banco do Brasil também foi um destaque positivo, após o banco ter registrado lucro líquido no segundo trimestre cerca de duas vezes e meia maior do que um ano antes, com o efeito da venda de ações da BB Seguridade.

Já a ação da empresa aérea Gol, que chegou a subir mais de 9 por cento na máxima, acabou fechando no vermelho.

Apesar de a companhia aérea ter conseguido reduzir seu prejuízo em quase 40 por cento entre abril e junho ante o mesmo período de 2012, as perspectivas para o seu desempenho no atual trimestre preocupam os investidores.

"Os principais riscos para a Gol são o aumento do preço do combustível, um real mais fraco e a forte competição, afetando negativamente os yiels e carregamentos da empresa", afirmaram analistas do Morgan Stanley em relatório.

A Petrobras caiu pelo segundo dia, em meio a temores de analistas quanto ao seu endividamento.

Atualizado às 18h21min.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa emendou a quinta alta seguida nesta terça-feira, na esteira das bolsas norte-americanas, em meio a comentários de uma autoridade monetária dos Estados Unidos que aliviaram receios sobre uma iminente redução da liquidez internacional.

O Ibovespa subiu 0,60 por cento, a 50.600 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 7,6 bilhões de reais.

O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que o desempenho da economia dos EUA continua mista demais para que a autoridade monetária estabeleça um plano detalhado para a retirada ou redução do programa de compra de títulos, que tem garantido liquidez no mercado internacional.

Os comentários foram bem vistos pelo mercado, que mais cedo havia reagido negativamente a dados mostrando que as vendas no varejo dos EUA tiveram sua maior alta desde dezembro, sugerindo um fortalecimento da economia e, consequentemente, uma mudança na política do Fed.

Uma mudança na política monetária dos EUA poderá limitar os ganhos na bolsa paulista, que tem exibido recuperação nos últimos dias.

"A recente recuperação da Bovespa tem ocorrido amparada quase totalmente em dados positivos da China, do Japão e da Europa. A perspectiva de fim dos estímulos do Fed deve derrubar esses ganhos", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.

O Ibovespa acumula alta de 4,91 por cento no mês de agosto, mas ainda tem queda de 17 por cento no ano.

Segundo profissionais do mercado, a sessão foi marcada ainda pela disputa sobre o vencimento de opções sobre Ibovespa e contratos de Ibovespa futuro, que ocorrem na quarta-feira.

"Movimentos de curto prazo acabam influenciando o comportamento do índice no período antes dos vencimentos", afirmou o sócio-diretor da Título Corretora Marcio Cardoso.

Empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, como LLX, OGX e MMX, subiram forte em meio a rumores sobre a venda do Porto do Açu, da LLX, e do Porto Sudeste, da MMX, segundo operadores.

O Banco do Brasil também foi um destaque positivo, após o banco ter registrado lucro líquido no segundo trimestre cerca de duas vezes e meia maior do que um ano antes, com o efeito da venda de ações da BB Seguridade.

Já a ação da empresa aérea Gol, que chegou a subir mais de 9 por cento na máxima, acabou fechando no vermelho.

Apesar de a companhia aérea ter conseguido reduzir seu prejuízo em quase 40 por cento entre abril e junho ante o mesmo período de 2012, as perspectivas para o seu desempenho no atual trimestre preocupam os investidores.

"Os principais riscos para a Gol são o aumento do preço do combustível, um real mais fraco e a forte competição, afetando negativamente os yiels e carregamentos da empresa", afirmaram analistas do Morgan Stanley em relatório.

A Petrobras caiu pelo segundo dia, em meio a temores de analistas quanto ao seu endividamento.

Atualizado às 18h21min.

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