Exame Logo

Ibovespa descola do exterior e tem 5ª alta consecutiva

O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 0,54 por cento, a 56.379 pontos, após perder fôlego na etapa final da sessão

Pregão: as ações preferenciais da Petrobras impulsionaram o Ibovespa, com alta de 3,43 por cento, a 19,60 reais (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 18h08.

São Paulo - O principal índice da Bovespa teve a quinta alta consecutiva nesta quinta-feira, puxado pelo avanço da Petrobras, com o inesperado corte de juros na China dando novo impulso às ações de empresas ligadas a commodities.

O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 0,54 por cento, a 56.379 pontos, após perder fôlego na etapa final da sessão. Na máxima, o índice chegou a subir 1,55 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 6,47 bilhões de reais.

Com isso, o Ibovespa registra valorização de 7 por cento em cinco dias, na mais longa sequência de alta desde fevereiro.

"O corte de juros na China e a sinalização de que eles estão determinados a estimular o crescimento são positivos para o Ibovespa", já que as empresas com maior peso no índice são diretamente ligadas a commodities", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

A China, maior parceiro comercial do Brasil, surpreendeu o mercado nesta quinta-feira ao novamente flexibilizar sua política monetária, intensificando os esforços para reforçar a economia local.

Além disso, o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra também anunciaram medidas para estimular a economia.


As ações preferenciais da Petrobras impulsionaram o Ibovespa, com alta de 3,43 por cento, a 19,60 reais. Segundo operadores, o papel devolveu parte das fortes perdas recentes.

Ainda entre as mais negociadas, a preferencial da Vale subiu 1,22 por cento, a 40,50 reais, enquanto OGX recuou 2,39 por cento, a 6,13 reais.

Gerdau e Gerdau Metalúrgica ficaram entre as principais altas do índice, com alta de 2,78 por cento e 2,36 por cento, respectivamente.

"Quando a China vai bem, as siderúrgicas vão melhor ainda", afirmou o sócio da Principia Capital Management, Marcello Paixão. Com a demanda no Brasil estagnada, as siderúrgicas estão mais sensíveis à demanda externa, acrescentou.

Em sentido oposto, BR Malls apareceu entre as maiores quedas do índice, caindo 3,58 por cento, a 22,61 reais. A ação ordinária da Usiminas caiu 2,9 por cento, a 8,03 reais.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,36 por cento. Mais cedo, o principal índice das ações europeias encerrou com decréscimo de 0,11 por cento. (Com reportagem adicional de Asher Levine; Edição de Aluísio Alves)

Veja também

São Paulo - O principal índice da Bovespa teve a quinta alta consecutiva nesta quinta-feira, puxado pelo avanço da Petrobras, com o inesperado corte de juros na China dando novo impulso às ações de empresas ligadas a commodities.

O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 0,54 por cento, a 56.379 pontos, após perder fôlego na etapa final da sessão. Na máxima, o índice chegou a subir 1,55 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 6,47 bilhões de reais.

Com isso, o Ibovespa registra valorização de 7 por cento em cinco dias, na mais longa sequência de alta desde fevereiro.

"O corte de juros na China e a sinalização de que eles estão determinados a estimular o crescimento são positivos para o Ibovespa", já que as empresas com maior peso no índice são diretamente ligadas a commodities", disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

A China, maior parceiro comercial do Brasil, surpreendeu o mercado nesta quinta-feira ao novamente flexibilizar sua política monetária, intensificando os esforços para reforçar a economia local.

Além disso, o Banco Central Europeu e o Banco da Inglaterra também anunciaram medidas para estimular a economia.


As ações preferenciais da Petrobras impulsionaram o Ibovespa, com alta de 3,43 por cento, a 19,60 reais. Segundo operadores, o papel devolveu parte das fortes perdas recentes.

Ainda entre as mais negociadas, a preferencial da Vale subiu 1,22 por cento, a 40,50 reais, enquanto OGX recuou 2,39 por cento, a 6,13 reais.

Gerdau e Gerdau Metalúrgica ficaram entre as principais altas do índice, com alta de 2,78 por cento e 2,36 por cento, respectivamente.

"Quando a China vai bem, as siderúrgicas vão melhor ainda", afirmou o sócio da Principia Capital Management, Marcello Paixão. Com a demanda no Brasil estagnada, as siderúrgicas estão mais sensíveis à demanda externa, acrescentou.

Em sentido oposto, BR Malls apareceu entre as maiores quedas do índice, caindo 3,58 por cento, a 22,61 reais. A ação ordinária da Usiminas caiu 2,9 por cento, a 8,03 reais.

Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,36 por cento. Mais cedo, o principal índice das ações europeias encerrou com decréscimo de 0,11 por cento. (Com reportagem adicional de Asher Levine; Edição de Aluísio Alves)

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame