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Ibovespa cai pressionado por bancos e de olho em balanços

Principal índice da Bovespa caía nesta terça-feira, seguindo a tendência mais fraca das principais bolsas globais


	Logo da BM&FBovespa: às 11h55, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,69 por cento, a 54.053 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,54 bilhão de reais
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Logo da BM&FBovespa: às 11h55, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,69 por cento, a 54.053 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,54 bilhão de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 11h24.

São Paulo - O principal índice da Bovespa caía nesta terça-feira, seguindo a tendência mais fraca das principais bolsas globais e com papéis de empresas que divulgaram resultados trimestrais recuando, como Cielo e BR Properties.

Às 11h55, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,69 por cento, a 54.053 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,54 bilhão de reais.

Com investidores em compasso de espera, ainda aguardando a divulgação de dados macroeconômicos dos Estados Unidos mais tarde esta semana, o tom das bolsas globais era de baixa.

"A tendência de ganhos lá fora perdeu força, após máximas históricas terem sido atingidas nos EUA. Também estamos tendo uma pausa para respirar nos últimos dias", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.

No fim desta manhã, papéis de instituições bancárias eram a principal influência negativa sobre o Ibovespa, com destaque para Itaú Unibanco e Banco do Brasil, seguidos pela Cielo, que divulgou seu balanço na noite da véspera.

A rede de meios de pagamento teve crescimento de 17 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior, mas registrou compressão nas margens.

Segundo analistas da Planner, apesar do resultado consistente, "uma realização de lucros em função da forte valorização dos papéis este ano (de 50,8 por cento) não pode ser descartada". BR Properties também recuava após divulgar seu balanço, em que anunciou queda de 65 por cento no lucro do terceiro trimestre. Apareciam ainda entre as principais quedas MMX, LLX e Gafisa.

No sentido contrário, destacava-se a ação da Light com alta de mais de 3 por cento, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar nesta terça-feira aumento médio de 3,65 por cento nas tarifas da distribuidora fluminense a partir do dia 7 de novembro.

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