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Ibovespa cai em linha com mercados externos

Predominava um viés negativo no ambiente financeiro internacional, afetado pela incerteza sobre o programa de estímulos do banco central norte-americano


	Bovespa: depois de encerrar a terça-feira com sua quinta queda em seis pregões, o Ibovespa caía 0,89 por cento, a 51.342 pontos, às 11h32 
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: depois de encerrar a terça-feira com sua quinta queda em seis pregões, o Ibovespa caía 0,89 por cento, a 51.342 pontos, às 11h32  (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2013 às 13h44.

São Paulo - O principal índice da Bovespa ampliava perdas da véspera nesta quarta-feira, com o foco de investidores locais voltado para resultados corporativos enquanto predominava um viés negativo no ambiente financeiro internacional, afetado pela incerteza sobre o programa de estímulos do banco central norte-americano.

Depois de encerrar a terça-feira com sua quinta queda em seis pregões, o Ibovespa caía 0,89 por cento, a 51.342 pontos, às 11h32 horas. O giro financeiro do pregão era de 1,5 bilhão de reais.

Após o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmar na véspera que a redução do "quantitative easing" do banco central norte-americano permanece como uma possibilidade em sua proxima reunião, em dezembro, investidores continuavam em busca de mais pistas sobre o futuro do programa de estímulos, que tem injetado liquidez nos mercados. "O mercado está mais cauteloso, teremos hoje a fala do (presidente do Federal Reserve, Ben) Bernanke e amanhã da (indicada para suceder Bernanke, Janet) Yellen no Senado", afirmou o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora. Pereira acrescentou que a falta de detalhes para as reformas anunciadas pelo Partido Comunista da China na terça-feira também acabou pesando nas commodities e abrindo espaço para realização de lucros na bolsa brasileira.

Na cena corporativa, a Gol anunciou na noite da véspera que teve seu sétimo trimestre seguido de perdas, e via no fim desta manhã sua ação ter a maior queda do Ibovespa. Contudo, a companhia áerea conseguiu reduzir seu prejuízo de julho a setembro em 36,3 por cento contra o mesmo período do ano passado. A empresa projetou oferta doméstica para 2014 nos mesmos patamares de 2013. Já as ações da Oi se beneficiavam do resultado trimestral da operadora de telecomunicações, cujo lucro caiu na comparação anual, mas se recuperou ante prejuízo sofrido no segundo trimestre deste ano. "Em seu primeiro trimestre inteiro na administração da Oi, (o presidente-executivo, Zeinal) Bava já mostrou seu 'modus operandi', com um melhora operacional bastante forte, corte de custos e eficiência nos investimentos", afirmou em relatório o diretor da Ativa Corretora, Ricardo Correa, destacando o avanço da margem Ebitda na comparação com o segundo trimestre.

As blue chips Vale e Petrobras eram as maiores pressões de queda sobre o Ibovespa.

Localmente, o mercado avaliava ainda o resultado das vendas do varejo em setembro, que avançaram 0,5 por cento ante agosto, abaixo da projeção de alta de 0,7 por cento, segundo pesquisa da Reuters junto a analistas. A ação da varejista B2W, que divulga seus números trimestrais após o fechamento do mercado, estava entre as maiores quedas do Ibovespa.

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