Ibovespa cai 1,63% e anula ganho da véspera
Índice acompanhou as bolsas dos EUA, que também apresentaram queda
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2011 às 17h51.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo anulou hoje a alta de 1,62% registrada ontem. Com os investidores posicionados na ponta vendedora, o índice Bovespa foi ladeira abaixo, piorando quando as Bolsas norte-americanas também mudaram de direção e passaram a cair. Ajuste à véspera, cautela à frente e volatilidade com o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira ajudaram a justificar a queda disseminada pelos papéis do índice Bovespa.
A Bolsa brasileira terminou o dia em baixa de 1,63%, aos 59.679,35 pontos, de volta ao menor nível desde 25 de maio do ano passado (59.184,08 pontos). Na mínima do dia, ultrapassou 2% de perdas: -2,01%, aos 59.452 pontos. Na máxima do pregão, situou-se em 60.685 pontos (+0,02%). No mês, o Ibovespa acumula perda de 4,36% e, no ano, queda de 13,89%. O giro financeiro totalizou R$ 6,718 bilhões. Os dados são preliminares.
Segundo operadores, a Bovespa já abriu pressionada, ajustando-se à alta da véspera e com movimento de saída de fluxo estrangeiro. Um dos profissionais comentou que as ameaças de rebaixamento pela Moody's da nota dos Estados Unidos causaram mal-estar, afastando os investidores do risco.
Mas a razão que pressionou os índices norte-americanos para baixo foi a declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, hoje no Senado, de que foi mal interpretado ontem, na Câmara. Ele descartou um terceiro programa de flexibilização quantitativa e reiterou que não há plano imediato para uma nova rodada de compra de bônus do Tesouro dos EUA.
O Dow Jones terminou o pregão em baixa de 0,44%, aos 12.437,12 pontos. O S&P-500 recuou 0,67%, aos 1.308,87 pontos, e o Nasdaq teve retração de 1,22%, aos 2.762,67 pontos.
As bolsas europeias também fecharam em baixa, pressionadas pelas ações dos bancos, uma vez que amanhã sairão os resultados dos testes de estresse das instituições financeiras da zona do euro. As declarações de Ben Bernanke ampliaram as perdas.
Na Bolsa brasileira, Petrobras ON caiu 1,94% e Petrobras PN cedeu 1,88%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para agosto terminou em baixa de 2,40%, a US$ 95,69 o barril. As ações da mineradora Vale registraram perda menor, de 1,36% na ON e de 1,25% na PNA.
São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo anulou hoje a alta de 1,62% registrada ontem. Com os investidores posicionados na ponta vendedora, o índice Bovespa foi ladeira abaixo, piorando quando as Bolsas norte-americanas também mudaram de direção e passaram a cair. Ajuste à véspera, cautela à frente e volatilidade com o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira ajudaram a justificar a queda disseminada pelos papéis do índice Bovespa.
A Bolsa brasileira terminou o dia em baixa de 1,63%, aos 59.679,35 pontos, de volta ao menor nível desde 25 de maio do ano passado (59.184,08 pontos). Na mínima do dia, ultrapassou 2% de perdas: -2,01%, aos 59.452 pontos. Na máxima do pregão, situou-se em 60.685 pontos (+0,02%). No mês, o Ibovespa acumula perda de 4,36% e, no ano, queda de 13,89%. O giro financeiro totalizou R$ 6,718 bilhões. Os dados são preliminares.
Segundo operadores, a Bovespa já abriu pressionada, ajustando-se à alta da véspera e com movimento de saída de fluxo estrangeiro. Um dos profissionais comentou que as ameaças de rebaixamento pela Moody's da nota dos Estados Unidos causaram mal-estar, afastando os investidores do risco.
Mas a razão que pressionou os índices norte-americanos para baixo foi a declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, hoje no Senado, de que foi mal interpretado ontem, na Câmara. Ele descartou um terceiro programa de flexibilização quantitativa e reiterou que não há plano imediato para uma nova rodada de compra de bônus do Tesouro dos EUA.
O Dow Jones terminou o pregão em baixa de 0,44%, aos 12.437,12 pontos. O S&P-500 recuou 0,67%, aos 1.308,87 pontos, e o Nasdaq teve retração de 1,22%, aos 2.762,67 pontos.
As bolsas europeias também fecharam em baixa, pressionadas pelas ações dos bancos, uma vez que amanhã sairão os resultados dos testes de estresse das instituições financeiras da zona do euro. As declarações de Ben Bernanke ampliaram as perdas.
Na Bolsa brasileira, Petrobras ON caiu 1,94% e Petrobras PN cedeu 1,88%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para agosto terminou em baixa de 2,40%, a US$ 95,69 o barril. As ações da mineradora Vale registraram perda menor, de 1,36% na ON e de 1,25% na PNA.