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Ibovespa cai 0,86% e perde nível de 60 mil pontos

Na máxima do dia, indicador chegou apenas ao 60.516 pontos

BM&FBovespa: queda no rating da Irlanda tirou expectativa de alta do índice (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 17h53.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou o dia se equilibrando ao redor da estabilidade e nos 60 mil pontos. Mas o rebaixamento, pela Moody's, da Irlanda para nível especulativo ("junk") perto do final do pregão levou junto qualquer tentativa de recuperação e o principal índice à vista doméstico engatou sua sexta queda consecutiva e fechou abaixo dos 60 mil pontos pela primeira vez este ano. Vale, no entanto, subiu e impediu uma queda maior.

O Ibovespa terminou a terça-feira em queda de 0,86%, aos 59.704,75 pontos, na mínima pontuação do dia. Trata-se do menor nível desde 25 de maio de 2010 (59.184,08 pontos). Na máxima do dia, registrou 60.516 pontos (+0,49%). Nestas seis sessões no vermelho, perdeu 6,55%. No mês, o índice acumula desvalorização de 4,32% e, no ano, de 13,85%. O giro financeiro totalizou R$ 5,763 bilhões. Os dados são preliminares.

A Moody's anunciou na reta final da sessão o rebaixamento da nota da dívida soberana da Irlanda de Baa3 para BA1, o que significa que o país deixou de ser considerado grau de investimento e passou a um patamar especulativo. E a perspectiva continua negativa. Segundo a Moody's, o rebaixamento foi resultado da possibilidade crescente de a Irlanda precisar de mais financiamento oficial no fim de 2013, quando devem terminar os recursos do pacote de resgate oferecido ao país pelo FMI e pela União Europeia.

Com a notícia, as Bolsas norte-americanas, que se equilibravam com pequenas altas, passaram a cair e o Ibovespa aprofundou a queda, perdendo de vez o nível de 60 mil pontos.

Antes da Moody's, a ata da última reunião do comitê de mercado aberto do banco central americano deu algum fôlego aos negócios, empurrando Wall Street para cima. O documento mostrou que alguns membros do BC norte-americano estão abertos para a possibilidade de um novo programa de afrouxamento quantitativo.

O Dow Jones terminou o dia em queda de 0,47%, aos 12.446,88 pontos, na mínima do dia. O S&P-500 recuou 0,44%, aos 1.313,64 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,74%, aos 2.781,91 pontos.

Ao longo do dia, os investidores vinham reagindo com cautela à situação italiana, que conseguiu hoje realizar um leilão de títulos considerado bem-sucedido. O parlamento do país também trabalha para aprovar até domingo um pacote de corte de gastos para fazer frente à crise.

As bolsas europeias, no entanto, ainda caíram diante do temor de contágio da crise.

No Brasil, as blue chips contiveram uma queda mais acentuada do índice na maior parte da sessão, mas Petrobras sucumbiu no final. A ação ON fechou estável e Petrobras PN recuou 0,13%. Vale ON subiu 0,08% e Vale PNA avançou 0,24%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo terminou em alta de 2,40%, aos US$ 97,43.

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São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou o dia se equilibrando ao redor da estabilidade e nos 60 mil pontos. Mas o rebaixamento, pela Moody's, da Irlanda para nível especulativo ("junk") perto do final do pregão levou junto qualquer tentativa de recuperação e o principal índice à vista doméstico engatou sua sexta queda consecutiva e fechou abaixo dos 60 mil pontos pela primeira vez este ano. Vale, no entanto, subiu e impediu uma queda maior.

O Ibovespa terminou a terça-feira em queda de 0,86%, aos 59.704,75 pontos, na mínima pontuação do dia. Trata-se do menor nível desde 25 de maio de 2010 (59.184,08 pontos). Na máxima do dia, registrou 60.516 pontos (+0,49%). Nestas seis sessões no vermelho, perdeu 6,55%. No mês, o índice acumula desvalorização de 4,32% e, no ano, de 13,85%. O giro financeiro totalizou R$ 5,763 bilhões. Os dados são preliminares.

A Moody's anunciou na reta final da sessão o rebaixamento da nota da dívida soberana da Irlanda de Baa3 para BA1, o que significa que o país deixou de ser considerado grau de investimento e passou a um patamar especulativo. E a perspectiva continua negativa. Segundo a Moody's, o rebaixamento foi resultado da possibilidade crescente de a Irlanda precisar de mais financiamento oficial no fim de 2013, quando devem terminar os recursos do pacote de resgate oferecido ao país pelo FMI e pela União Europeia.

Com a notícia, as Bolsas norte-americanas, que se equilibravam com pequenas altas, passaram a cair e o Ibovespa aprofundou a queda, perdendo de vez o nível de 60 mil pontos.

Antes da Moody's, a ata da última reunião do comitê de mercado aberto do banco central americano deu algum fôlego aos negócios, empurrando Wall Street para cima. O documento mostrou que alguns membros do BC norte-americano estão abertos para a possibilidade de um novo programa de afrouxamento quantitativo.

O Dow Jones terminou o dia em queda de 0,47%, aos 12.446,88 pontos, na mínima do dia. O S&P-500 recuou 0,44%, aos 1.313,64 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,74%, aos 2.781,91 pontos.

Ao longo do dia, os investidores vinham reagindo com cautela à situação italiana, que conseguiu hoje realizar um leilão de títulos considerado bem-sucedido. O parlamento do país também trabalha para aprovar até domingo um pacote de corte de gastos para fazer frente à crise.

As bolsas europeias, no entanto, ainda caíram diante do temor de contágio da crise.

No Brasil, as blue chips contiveram uma queda mais acentuada do índice na maior parte da sessão, mas Petrobras sucumbiu no final. A ação ON fechou estável e Petrobras PN recuou 0,13%. Vale ON subiu 0,08% e Vale PNA avançou 0,24%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo terminou em alta de 2,40%, aos US$ 97,43.

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