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Ibovespa acelera perdas com NY e com temor de racionamento

Às 13h43, o Ibovespa caía 1,28 por cento, a 48.810 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,4 bilhões de reais


	Operadores na Bovespa: às 13h43, o Ibovespa caía 1,28 por cento, a 48.810 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,4 bilhões de reais
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Operadores na Bovespa: às 13h43, o Ibovespa caía 1,28 por cento, a 48.810 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,4 bilhões de reais (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 13h37.

São Paulo - A Bovespa intensificava perdas nesta sexta-feira, na esteira das bolsas norte-americanas e reletindo temores com chance de racionamento de energia no Brasil e pelas ações da Vale.

Às 13h43, o Ibovespa caía 1,28 por cento, a 48.810 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,4 bilhões de reais.

Petrobras e Itaú Unibanco caíam mais de 1 por cento, após a abertura negativa de Wall Street, cujos principais índices acionários refletima resultados corporativos fracos, levando o índice brasileiro a acelerar baixa.

O índice já vinha em baixa, apesar da perspectiva de maior expansionismo fiscal de bancos centrais no exterior, após medidas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE).

"Há uma preocupação geral com os setores de energia e água, ainda mais com o ministro (de Minas e Energia, Eduardo Braga), afirmando que se os reservatórios das hidrelétricas caírem abaixo do limite de 10 por cento o país pode precisar de racionamento. Isso acaba prejudicando a economia como um todo", disse o operador da Renascença DTVM Luiz Roberto Monteiro.

Braga admitiu a chance de racionamento na véspera, embora tenha afirmado que o país ainda está longe disso. O índice também era pressionado pela Vale, que acelerava queda para cerca de 4 por cento, após o minério de ferro <.IO62-CNI=SI> cair e dados preliminares do HSBC/Markit mostrarem que o setor industrial da China teve contração pelo segundo mês seguido em janeiro, segundo pesquisa Reuters.

Além disso, o Goldman Sachs reduziu a recomendação da ADR da Vale de compra para neutra, diante da piora em suas previsões para os preços do minério de ferro, do níquel e do cobre, que impactam o fluxo de caixa e os múltiplos da mineradora.

O Goldman também cortou o preço-alvo da ação da CSN de 4, mantendo a recomendação de venda. Os papéis da empresa apareciam entre as maiores quedas do Ibovespa.

No sentido oposto, a operadora Oi ganhava 10 por cento, depois de já ter subido 32,2 por cento nos dois últimos pregões pela expectativa de aprovação por acionistas da Portugal Telecom SGPS da venda de seus ativos portugueses à Altice.

A aprovação ocorreu na véspera, encerrando várias semanas de incerteza. Também em alta aparecia Gafisa, cuja prévia operacional revelou avanço anual das vendas contratadas no quarto trimestre, embora os lançamentos tenham caído, em um período novamente marcado por venda de estoques. 

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