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Hypermarcas ainda não convence o Credit Suisse

Analista rebaixou o preço-alvo para as ações da empresa em 30%

12º Hypermarcas (Pedro Rubens/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 16h36.

São Paulo – Os resultados da Hypermarcas (HYPE3) frustraram as expectativas do Credit Suisse, que ainda acha “difícil ter uma boa visibilidade sobre quão longo será o processo de redução dos estoques no nível da distribuição”, destaca o analista Marcel Moraes em relatório publicado nesta semana.

O banco acredita que este é o momento para uma abordagem mais conservadora. Para Moraes, a redução dos estoques na distribuição ainda poderá levar mais alguns trimestres, o que deverá afetar o crescimento das receitas. O preço-alvo foi reduzido em 30%, passando de 25 reais para 17 reais.

O analista esperava uma recuperação mais aguda no 2º trimestre após a divisão de higiene pessoal e farmácia ter apresentado um crescimento orgânico de 1% na passagem anual, contra uma queda de 1% nos três primeiros meses do ano. “Os números também criaram a sensação de que a margem bruta em 2011 não deverá ser tão forte quanto o 1º trimestre antecipava”, diz ele.

Longo prazo

Mesmo com as dificuldades que a empresa ainda possa enfrentar nos próximos trimestres, o Credit Suisse vê nas ações uma boa oportunidade para um horizonte de investimento mais longo.

“Ainda achamos o valor atrativo devido à sua superior alavancagem operacional e financeira, o que pode levar a uma taxa composta de crescimento de 26% entre 2012 e 2014”, destaca. A recomendação continua em “outperform” (desempenho acima da média do mercado).

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São Paulo – Os resultados da Hypermarcas (HYPE3) frustraram as expectativas do Credit Suisse, que ainda acha “difícil ter uma boa visibilidade sobre quão longo será o processo de redução dos estoques no nível da distribuição”, destaca o analista Marcel Moraes em relatório publicado nesta semana.

O banco acredita que este é o momento para uma abordagem mais conservadora. Para Moraes, a redução dos estoques na distribuição ainda poderá levar mais alguns trimestres, o que deverá afetar o crescimento das receitas. O preço-alvo foi reduzido em 30%, passando de 25 reais para 17 reais.

O analista esperava uma recuperação mais aguda no 2º trimestre após a divisão de higiene pessoal e farmácia ter apresentado um crescimento orgânico de 1% na passagem anual, contra uma queda de 1% nos três primeiros meses do ano. “Os números também criaram a sensação de que a margem bruta em 2011 não deverá ser tão forte quanto o 1º trimestre antecipava”, diz ele.

Longo prazo

Mesmo com as dificuldades que a empresa ainda possa enfrentar nos próximos trimestres, o Credit Suisse vê nas ações uma boa oportunidade para um horizonte de investimento mais longo.

“Ainda achamos o valor atrativo devido à sua superior alavancagem operacional e financeira, o que pode levar a uma taxa composta de crescimento de 26% entre 2012 e 2014”, destaca. A recomendação continua em “outperform” (desempenho acima da média do mercado).

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