Mercados

HSBC rebaixa preço-alvo da Marfrig, mas é otimista no longo prazo

Analistas destacam que aquisição da Keystone adiciona fluxos de caixa estáveis por meio da grande exposição ao McDonald’s

Marfrig: HSBC aposta em crescimento sólido no longo prazo (Cláudio Rossi/EXAME.com/Site Exame)

Marfrig: HSBC aposta em crescimento sólido no longo prazo (Cláudio Rossi/EXAME.com/Site Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2010 às 15h40.

São Paulo - O HSBC reduziu nesta quarta-feira (27) o preço-alvo em 12 meses para as ações da Marfrig (MRFG3), de 28 reais para 21 reais. O relatório assinado por Pedro Herrera e Diego Maia incorpora as perspectivas à companhia após a aquisição da Keystone Food pelo valor de 1,26 bilhão de dólares. Os analistas mostraram certa preocupação com as maiores despesas com juros provenientes do financiamento da Keystone e pressão nos custos decorrente dos maiores preços do gado e dos grãos.

"Os preços do gado e dos grãos ficaram sob muita pressão recentemente. Apesar do setor estar passando por desafios significativos de curto prazo, acreditamos que a maior parte dos fatores negativos são atualmente refletidos na avaliação da Marfrig", avaliam os analistas.

Por outro lado, a aposta é de crescimento sólido no longo prazo da Marfrig. O HSBC estima que aquisição adiciona fluxos de caixa estáveis por meio da grande exposição ao McDonald’s. "Como maior fornecedor global do McDonald’s e com um relacionamento de mais de 40 anos, a Keystone aumentará de maneira substancial a exposição da Marfrig à cadeia de fast food, que estimamos em aproximadamente 40% da receita líquida consolidada".

O HSBC reiterou sua recomendação de outperform (desempenho acima da média de mercado) para as ações ordinárias do frigorífico.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAlimentos processadosAnálises fundamentalistasCarnes e derivadosEmpresasEmpresas brasileirasMarfrigMercado financeiro

Mais de Mercados

Nordstrom deixa a Bolsa e dona da Liverpool passa a ser acionista em acordo de US$ 6,25 bi

Orizon cria JV com maior produtora de biometano da América Latina no Rio

Apple se aproxima de marca histórica de US$ 4 trilhões em valor de mercado

Onde investir em 2025: Wall Street aponta os 4 setores mais lucrativos