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Hering está 15% mais barata que a Renner em bolsa, diz banco

HSBC reduziu as estimativas de crescimento da empresa, mas elevou o preço-alvo dos papéis da varejista têxtil

"As taxas de crescimento podem apresentar uma ligeira queda nos próximos trimestres”, afirmam os analistas do HSBC (Divulgação)

"As taxas de crescimento podem apresentar uma ligeira queda nos próximos trimestres”, afirmam os analistas do HSBC (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 20h02.

São Paulo – Apesar da valorização de 20% das ações da Hering (HGTX3) neste ano, os papéis ainda apresentam um desconto de 15% na comparação com os múltiplos das ações da Lojas Renner (LREN3), avalia o banco HSBC em relatório publicado nesta segunda-feira (1). A Renner tem queda de aproximadamente 1% no ano.

“Nosso alvo do múltiplo P/L (preço sobre o lucro) de 22 vezes implica uma taxa de crescimento dos lucros no longo prazo de 8,9% para a Hering e representa um desconto de 15% para o múltiplo alvo que aplicamos para as ações da Renner”, afirmam Francisco Chevez e Manisha Chaudhry, que assinam a análise.

O banco elevou o preço-alvo para as ações de 42 reais para 46 reais (final de 2012), o que representa um potencial de valorização de 40,5%. A recomendação de alocação acima da média foi mantida (overweight).

Resultados

O HSBC ajustou as estimativas da Hering após os resultados do 2º trimestre. A empresa obteve
lucro líquido de 77,34 milhões de reais no período, o que representa um crescimento de 80,8% na comparação com os ganhos do mesmo período de 2010 (42,76 milhões de reais).

Os economistas do HSBC estimam que o consumo privado irá cair de 5,7% para 5,2% em 2011 e de 5% para 4,4% no ano que vem. “Apesar de a receita da Hering continuar robusta, acreditamos que as taxas de crescimento podem apresentar uma ligeira queda nos próximos trimestres”, afirmam.

A projeção de crescimento da receita em 2012 caiu de 35,1% para 33,7%. Os analistas ressaltam, entretanto, que apesar do aumento de 40% no custo dos produtos vendidos, a margem bruta caiu apenas 2% no trimestre. “Esperamos uma melhoria na margem bruta no futuro, conforme os preços do algodão normalizarem”, destacam.

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