As ações preferenciais da GOL acumulam queda de 20% em 2012 (Divulgção)
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2012 às 16h51.
São Paulo – As ações da <a href="https://exame.com/noticias-sobre/gol%20%20" target="_blank"><strong>GOL</strong></a> (<a href="https://exame.com/mercados/cotacoes-bovespa/acoes/GOLL4%20%20" target="_blank">GOLL4</a>) dispararam até 11,7% nesta segunda-feira após notícias ventilarem a possibilidade de venda da empresa para a Qatar Airways. Segundo a coluna Radar, da <a href="https://exame.com/negocios/empresas/aquisicoes-fusoes/noticias/qatar-airways-quer-comprar-a-gol-diz-veja" target="_blank">edição desta semana de Veja</a>, executivos da companhia aérea árabe reuniram-se com a direção da brasileira na semana passada.</p>
A GOL negou as conversas, mas ainda assim os papéis seguiram em forte alta e agora oscilam próximo a uma alta de 6%. O modelo preferido pelos árabes, de acordo com a revista, é o seguido pela associação da chilena LAN com a brasileira TAM, que criou a maior companhia aérea do planeta, em valor de mercado. A coluna ressalta que as conversas são iniciais.
Apoio
Para os analistas do Citi, Stephen Trent, Juliano Navarro e Raian Santos, a venda para a Qatar faz sentido por dois motivos. O primeiro é que o acordo não encontraria problemas com os órgãos de defesa da concorrência porque não aumentaria a concentração no mercado doméstico. A segunda razão seria um eventual apoio do governo, que busca melhora na qualidade dos serviços antes da Copa do Mundo.
“Este segundo motivo torna a estabilidade das operações da Gol um tema de interesse nacional. Com isto, acreditamos que mesmo que a empresa não seja vendida, algum tipo de apoio pode ser oferecido nos próximos meses”, ressaltam os analistas.
Recomendação
O Citi elevou a indicação às ações de venda para compra e o preço-alvo de 9,50 reais por ação para 20 reais por ação.
“O novo preço-alvo ainda representa um desconto de 14% sobre o preço pago pela Delta Airlines pelas ações da Gol há alguns meses”, ressaltam os analistas.