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GOL e Petrobras desabam na bolsa após corte de rating

Somente as empresas exportadoras registravam ganhos nesta quinta-feira


	As ações ordinárias da GOL registravam a maior perda do índice, de 7%
 (Divulgação/EXAME)

As ações ordinárias da GOL registravam a maior perda do índice, de 7% (Divulgação/EXAME)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 14h31.

São Paulo - Após o corte de rating do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's na noite da última quarta-feira, o Ibovespa abriu em queda de 2% na manhã desta quinta-feira.

As ações ordinárias da GOL registravam a maior perda do índice, de 7%.

As ações preferenciais da Petrobras tinham o segundo pior desempenho, queda de 6%. O papel era negociado a 7,93 reais. As ações ordinárias também caiam forte, 4,65%.

Entre os destaques de alta estão as ações das exportadoras. Fibria, Suzano e Klabin subiam 1,50%, 0,64% e 0,42%.

Estes papéis são impactados diretamente pelo dólar. A moeda era cotada a 3,88 reais.

Problemas políticos

Além de retirar do Brasil o grau de investimento, a S&P sinalizou que pode colocar o país ainda mais para dentro do território especulativo, ao manter a perspectiva negativa para a nota de crédito brasileira.

"Os desafios políticos que o Brasil enfrenta continuam a crescer, pesando sobre a habilidade do governo e a disposição de enviar um orçamento de 2016 ao Congresso consistente com uma significativa política corretiva sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma", segundo a S&P.

Para a S&P, a estimativa de déficit primário na proposta orçamentária de 2016 reflete divergências internas sobre a composição e a magnitude das medidas necessárias para melhorar as contas públicas.

"Percebemos agora menos convicção dentro de gabinete da presidente sobre a política fiscal", disse a S&P.

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