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Fundos captam R$ 50,5 bi no primeiro semestre, diz Anbima

Entre os investimentos, os fundos de renda fixa foram os que mais captaram no período, com ingressos líquidos de R$ 49,8 bilhões

Dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Você S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 12h28.

São Paulo - Os fundos de investimento tiveram captação líquida de R$ 50,5 bilhões no primeiro semestre de 2011, queda de 12,2% ante igual período de 2010. Os fundos de renda fixa foram os que mais captaram, com ingressos líquidos de R$ 49,8 bilhões, segundo dados divulgados hoje pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Já os multimercados, carteiras mais arriscadas que aplicam em diversos ativos, tiveram captação líquida negativa de R$ 29,7 bilhões. Os fundos de ações perderam R$ 1,88 bilhão.

Em termos de rentabilidade, considerando 12 meses encerrados em junho, os fundos de renda fixa foram os mais rentáveis do período, com valorização média de 12,45%. Os multimercados renderam 12,15% e os fundos DIs, 11,24%. Já os fundos de ações renderam 12,72%. Considerando só os fundos que aplicam em papéis de empresas de menor porte (small caps), a alta foi de 9,11%.

O vice-presidente da Anbima, Demosthenes Pinho Neto, destaca que o Brasil já é a sexta maior indústria de fundos do mundo, representando 3,97% dos ativos globais, ante 1,7% em 2005. "Temos crescido de forma bastante consistente nos últimos anos". Para ele, a queda da captação nesse primeiro semestre deve-se a fatores como o agravamento da crise na Europa, que aumenta a aversão ao risco dos investidores.

O patrimônio das aplicações superou em fevereiro a marca de R$ 1 trilhão e fechou o semestre em R$ 1,8 trilhão. Ao todo, existem no mercado 10,9 mil fundos.

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Já os multimercados, carteiras mais arriscadas que aplicam em diversos ativos, tiveram captação líquida negativa de R$ 29,7 bilhões. Os fundos de ações perderam R$ 1,88 bilhão.

Em termos de rentabilidade, considerando 12 meses encerrados em junho, os fundos de renda fixa foram os mais rentáveis do período, com valorização média de 12,45%. Os multimercados renderam 12,15% e os fundos DIs, 11,24%. Já os fundos de ações renderam 12,72%. Considerando só os fundos que aplicam em papéis de empresas de menor porte (small caps), a alta foi de 9,11%.

O vice-presidente da Anbima, Demosthenes Pinho Neto, destaca que o Brasil já é a sexta maior indústria de fundos do mundo, representando 3,97% dos ativos globais, ante 1,7% em 2005. "Temos crescido de forma bastante consistente nos últimos anos". Para ele, a queda da captação nesse primeiro semestre deve-se a fatores como o agravamento da crise na Europa, que aumenta a aversão ao risco dos investidores.

O patrimônio das aplicações superou em fevereiro a marca de R$ 1 trilhão e fechou o semestre em R$ 1,8 trilhão. Ao todo, existem no mercado 10,9 mil fundos.

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