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Fundos de investimento aproveitam o efeito câmbio

Para 2016, a tendência da moeda americana ainda é de valorização

Dólar na mira: para 2016, a tendência da moeda americana ainda é de valorização (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2015 às 10h32.

São Paulo - A alta de quase 50% do dólar ao longo de 2015 assustou quem tinha viagem marcada ao exterior e satisfez aqueles que conseguiram aproveitar a escalada da moeda.

No segundo grupo estão os investidores dos fundos cambiais e os multimercados. "Os multimercados se beneficiam de movimentos como o que ocorreu com o câmbio. Os gestores atentos apostaram no dólar neste ano", diz o diretor da Claritas Investimentos Ernesto Leme.

Para 2016, a tendência da moeda americana ainda é de valorização.

"O dólar deve continuar subindo no próximo ano, mas não na intensidade de 2015", avalia o superintendente de estratégia de mercado da Bradesco Asset Management, Carlos Rocha. A volatilidade deve continuar e, por isso, os multimercados figuram entre as apostas dos gestores.

"Os multimercados têm quase uma responsabilidade de tirar proveito dos movimentos, seja ele em taxas de juros ou em câmbio. Uma forma de você se proteger da alta do dólar seria por desses fundos", afirma Eduardo Levy, gestor da Rio Bravo Investimentos.

Além de investir em moedas, tal categoria de fundos pode alocar parte da carteira em ativos no exterior e, assim, ficar atrelada à variação cambial.

Pela instrução 555 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), subiu para 20% o limite que os fundos de varejo podem aplicar no exterior. No caso de investidores com ao menos R$ 1 milhão, o porcentual sobe vai a 40%.

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Para 2016, a tendência da moeda americana ainda é de valorização.

"O dólar deve continuar subindo no próximo ano, mas não na intensidade de 2015", avalia o superintendente de estratégia de mercado da Bradesco Asset Management, Carlos Rocha. A volatilidade deve continuar e, por isso, os multimercados figuram entre as apostas dos gestores.

"Os multimercados têm quase uma responsabilidade de tirar proveito dos movimentos, seja ele em taxas de juros ou em câmbio. Uma forma de você se proteger da alta do dólar seria por desses fundos", afirma Eduardo Levy, gestor da Rio Bravo Investimentos.

Além de investir em moedas, tal categoria de fundos pode alocar parte da carteira em ativos no exterior e, assim, ficar atrelada à variação cambial.

Pela instrução 555 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), subiu para 20% o limite que os fundos de varejo podem aplicar no exterior. No caso de investidores com ao menos R$ 1 milhão, o porcentual sobe vai a 40%.

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