Mercados

Fitch rebaixa nota de emissão da construtora Viver

Ação afeta o saldo devedor de R$ 300 milhões em debêntures


	A primeira amortização das debêntures está programada para 1º de janeiro de 2014
 (Reprodução da web)

A primeira amortização das debêntures está programada para 1º de janeiro de 2014 (Reprodução da web)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 18h31.

São Paulo – A Fitch rebaixou a nota de classificação de crédito de uma emissão de debêntures da construtora Viver (VIVR3) após ter reduzido o rating da empresa na semana passada de BBB para BB+, com perspectiva negativa.

Segundo a agência, o corte da 1ª emissão de debêntures se deu por conta da flexibilização da composição de garantias e a liberação dos recursos para 15 dos atuais 17 projetos financiados pela operação porque aproximam o risco da operação ao risco de crédito da companhia.

“A Fitch considera estas alterações negativas para a capacidade da emissão de debêntures de se autoliquidar, pois acelera a liberação de caixa para a construção dos empreendimentos independentemente da performance de vendas, diminui a cobertura de recebíveis composta por vendas efetivamente realizadas e, com isso, aumenta a necessidade de a companhia realizar os pagamentos de principal e juros da operação”, afirma a agência em nota.

O texto ressalta que as debêntures, emitidas em 10 de fevereiro de 2011 e com vencimento em agosto de 2015, ainda possuem um saldo devedor de 300 milhões de reais. A primeira amortização está programada para 1º de janeiro de 2014. Já foram realizados quatro pagamentos de juros.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingB3bolsas-de-valoresConstrução civilEmpresasFitchMercado financeiroRatingViver Incorporadora e Construtora

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado