Fitch reafirma o rating ‘AAA’ dos Estados Unidos
Agência diz que “os pilares da excepcional credibilidade dos EUA continuam intactos”
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2011 às 10h53.
São Paulo – A agência de classificação de risco Fitch reafirmou hoje a nota AAA da dívida de longo prazo dos Estados Unidos, com a perspectiva estável. No início deste mês, a Standard & Poor’s rebaixou a nota do país para AA+, citando que “a estabilidade e a previsibilidade das instituições políticas e formuladoras de políticas dos EUA enfraqueceram”.
Os analistas David Riley, John Olert e Shelly Shetty, contudo, possuem uma visão diferente sobre a capacidade de pagamento do país. A Fitch ressaltou que “os pilares da excepcional credibilidade dos EUA continuam intactos: seu papel principal no sistema financeiro global e a flexível, diversificada e rica economia que fornece a base de receitas”, explicam em nota divulgada ao mercado.
“A flexibilidade monetária e de câmbio reforça ainda mais a capacidade da economia de absorver e se ajustar para choques”, dizem. A Fitch disse que irá rever as projeções fiscais sob a luz do conselho do Congresso que irá anunciar cortes de gastos, além de recalcular as perspectivas para a economia americana neste ano.
A agência destaca que uma revisão para cima das estimativas para a dívida pública como o resultado de uma recuperação econômica mais fraca que o esperado ou da incapacidade do conselho em tomar medidas que levem a um corte no déficit de ao menos 1,2 trilhão de dólares resultaria em uma ação negativa para o rating.
“A ação provavelmente seria a revisão da perspectiva de positiva para negativa, o que indicaria uma chance maior que 50% de um rebaixamento em um horizonte de dois anos. O menos provável seria a redução da nota em um degrau”, mostra o documento.
São Paulo – A agência de classificação de risco Fitch reafirmou hoje a nota AAA da dívida de longo prazo dos Estados Unidos, com a perspectiva estável. No início deste mês, a Standard & Poor’s rebaixou a nota do país para AA+, citando que “a estabilidade e a previsibilidade das instituições políticas e formuladoras de políticas dos EUA enfraqueceram”.
Os analistas David Riley, John Olert e Shelly Shetty, contudo, possuem uma visão diferente sobre a capacidade de pagamento do país. A Fitch ressaltou que “os pilares da excepcional credibilidade dos EUA continuam intactos: seu papel principal no sistema financeiro global e a flexível, diversificada e rica economia que fornece a base de receitas”, explicam em nota divulgada ao mercado.
“A flexibilidade monetária e de câmbio reforça ainda mais a capacidade da economia de absorver e se ajustar para choques”, dizem. A Fitch disse que irá rever as projeções fiscais sob a luz do conselho do Congresso que irá anunciar cortes de gastos, além de recalcular as perspectivas para a economia americana neste ano.
A agência destaca que uma revisão para cima das estimativas para a dívida pública como o resultado de uma recuperação econômica mais fraca que o esperado ou da incapacidade do conselho em tomar medidas que levem a um corte no déficit de ao menos 1,2 trilhão de dólares resultaria em uma ação negativa para o rating.
“A ação provavelmente seria a revisão da perspectiva de positiva para negativa, o que indicaria uma chance maior que 50% de um rebaixamento em um horizonte de dois anos. O menos provável seria a redução da nota em um degrau”, mostra o documento.