Mercados

Fitch eleva nota creditícia da Grécia para "B-"

Entre os aspectos positivos que levaram à melhora da nota, a Fitch cita a redução do déficit fiscal e por conta corrente


	Bandeiras da União Europeia e Grécia: o prêmio de risco do país desceu dos níveis máximos próximos a 3.500 pontos para perto dos 800.
 (Oli Scarff/Getty Images/Getty Images)

Bandeiras da União Europeia e Grécia: o prêmio de risco do país desceu dos níveis máximos próximos a 3.500 pontos para perto dos 800. (Oli Scarff/Getty Images/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 16h26.

Atenas - A agência de classificação Fitch anunciou nesta terça-feira a elevação da nota creditícia da Grécia em um grau, de "CCC" para "B-", com perspectiva "estável".

Embora a capacidade de recuperação da economia grega "ainda esteja em dúvida", segundo assinala a Fitch em comunicado, em que cita a prolongada recessão vivida pelo país e seu elevado desemprego, o risco de uma saída da Grécia do euro "se mitigou".

Entre os aspectos positivos que levaram à melhora da nota, a Fitch cita a redução do déficit fiscal e por conta corrente, além da desvalorização interna que começou a dar frutos com dois meses seguidos de deflação.

A agência também assinala os esforços do Governo, dirigido pelo conservador Antonis Samaras, para produzir as medidas de ajuste fiscal e reformas estruturais que empurraram "o sentimento econômico ao seu máximo em três anos".

Após três anos fora dos mercados a longo prazo, com a Grécia dependendo da ajuda financeira e das emissões de dívida a curto prazo, o prêmio de risco do país desceu dos níveis máximos próximos a 3.500 pontos para perto dos 800.

De fato, o primeiro-ministro assegurou nesta segunda-feira que seu Governo planeja voltar aos mercados de bônus no primeiro semestre de 2014. 

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingCrise gregaEmpresasEuropaFitchGréciaPiigs

Mais de Mercados

Petrobras (PETR4) sobe mais de 3% na máxima do dia após presidente da China falar em novos estímulos

B3 divulga 3ª prévia do Ibovespa, válida de janeiro a abril de 2025; veja quem entra e quem sai

Tesla tem primeira queda anual nas vendas em mais de uma década

Ibovespa opera volátil no 1º pregão de 2025, com petróleo limitando perdas