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Fitch coloca ratings da Invepar em observação negativa

Possíveis emissões de dívida podem colocar “forte pressão” sobre a nota de crédito

As demonstrações financeiras da Invepar já apresentam um volume elevado de endividamento, diz analista (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 19h08.

São Paulo – A Fitch colocou o rating da Invepar, empresa que comprou o aeroporto de Cumbica na segunda-feira, em observação negativa. Segundo a agência de classificação de risco, uma eventual emissão de dívida para suportar a aquisição pode “gerar forte pressão” e levar ao rebaixamento em “vários graus”. A agência de classificação de risco também colocou a nota de crédito da Triunfo ( TPIS3 ), que levou o aerporto de Viracopos, em observação negativa.

A empresa, que tem a participação de fundos estatais (Previ, Petros e Funcef) e da OAS, comprou 51% do maior aeroporto do Brasil por 16,2 bilhões de reais em parceria com a sul-africana ACSA em um consórcio com a participação de 90% para a primeira e de 10% para a segunda. O ágio sobe o valor inicial proposto pelo governo foi de 373,5%.

“As demonstrações financeiras da Invepar já apresentam um volume elevado de endividamento, e as atuais medidas de crédito da companhia são modestas para o seu rating”, explica a analista Gisele Paolino, que assina o relatório. Segundo ela, é provável também um aporte de capital por parte dos acionistas da Invepar.

“A Fitch solucionará a Observação Negativa, tão logo tenha acesso às estratégias e às condições de financiamento a serem utilizadas na aquisição e obtenha mais informações sobre a geração de caixa operacional esperada e os investimentos programados”, afirma. Hoje a nota de probabilidade de inadimplência em moeda estrangeira está em BB-. O rating nacional de longo prazo está em A.

IPO

O presidente da Invepar, Gustavo Rocha, disse após o leilão que a empresa tem planos para uma venda inicial de ações (IPO) em até dois anos. “A Invepar é um grupo focado na infraestrutura de transportes, concessões, transporte urbano, Metrô do Rio de Janeiro, e agora nos aeroportos. Temos em nossa agenda futura nos próximos 12 a 24 meses a abertura de capital”, disse Rocha.

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A empresa, que tem a participação de fundos estatais (Previ, Petros e Funcef) e da OAS, comprou 51% do maior aeroporto do Brasil por 16,2 bilhões de reais em parceria com a sul-africana ACSA em um consórcio com a participação de 90% para a primeira e de 10% para a segunda. O ágio sobe o valor inicial proposto pelo governo foi de 373,5%.

“As demonstrações financeiras da Invepar já apresentam um volume elevado de endividamento, e as atuais medidas de crédito da companhia são modestas para o seu rating”, explica a analista Gisele Paolino, que assina o relatório. Segundo ela, é provável também um aporte de capital por parte dos acionistas da Invepar.

“A Fitch solucionará a Observação Negativa, tão logo tenha acesso às estratégias e às condições de financiamento a serem utilizadas na aquisição e obtenha mais informações sobre a geração de caixa operacional esperada e os investimentos programados”, afirma. Hoje a nota de probabilidade de inadimplência em moeda estrangeira está em BB-. O rating nacional de longo prazo está em A.

IPO

O presidente da Invepar, Gustavo Rocha, disse após o leilão que a empresa tem planos para uma venda inicial de ações (IPO) em até dois anos. “A Invepar é um grupo focado na infraestrutura de transportes, concessões, transporte urbano, Metrô do Rio de Janeiro, e agora nos aeroportos. Temos em nossa agenda futura nos próximos 12 a 24 meses a abertura de capital”, disse Rocha.

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