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Fitch atribui rating BBB- à emissão da Braskem

De acordo com o documento da agência de classificação de risco, a perspectiva negativa reflete a alavancagem da Braskem, alta para a categoria dos ratings

Fábrica da Braskem: para 2014, perspectiva pode ser revisada para estável, segundo a Fitch, se empresa continuar a adotar medidas adicionais para reduzir dívida (Mirian Fichtner)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 15h03.

São Paulo - A Fitch atribuiu rating BBB- à emissão de notas da Braskem , com perspectiva negativa, no valor de US$ 500 milhões, com vencimento em 2014. De acordo com o documento da agência de classificação de risco, a perspectiva negativa reflete a alavancagem da Braskem, alta para a categoria dos ratings.

Mas para 2014, a perspectiva pode ser revisada para estável, segundo a Fitch, se a empresa continuar a adotar medidas adicionais para reduzir a dívida.

"A Fitch prevê uma tendência positiva em relação à recuperação do fluxo de caixa da companhia, como resultado de incentivos fiscais a médio prazo, dos saudáveis spreads petroquímicos e da desvalorização do real. Se este cenário se concretizar em 2014, a perspectiva dos ratings da Braskem deverá ser revisada para estável";

Outro ponto ressaltado pela agência é a dependência da Braskem em relação à nafta, que representa 70% da matéria-prima total. A dependência posiciona a companhia como produtora de alto custo.

"Em 2011 e 2012, com o cenário de spreads petroquímicos pressionados, a Braskem não conseguiu implementar o repasse dos preços mais elevados da matéria-prima. A posição da companhia melhorou em 2013, em decorrência da desvalorização do real, dos saudáveis preços da indústria petroquímica internacional e das iniciativas do governo brasileiro para apoiar a competitividade da indústria local, por meio da redução de impostos", destacou a Fitch, que complementou que a Braskem desenvolve um novo projeto de polietileno no México, que deverá melhorar sua posição competitiva assim que entrar totalmente em operação, em 2016.

Mas o impacto será limitado, já que a unidade está projetada para gerar em torno de 25% do fluxo de caixa.

Se a empresa petroquímica não elevar a geração de fluxo de caixa ou reduzir a alavancagem a médio prazo, a Fitch considera um rebaixamento dos ratings.

"O desempenho da companhia está fortemente focado na economia brasileira, pois aproximadamente 65% de suas receitas são geradas no mercado local. Um desaquecimento da economia poderá enfraquecer os resultados da empresa e resultar, também, em uma ação de rating negativa", avaliou a agência de classificação de risco.

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São Paulo - A Fitch atribuiu rating BBB- à emissão de notas da Braskem , com perspectiva negativa, no valor de US$ 500 milhões, com vencimento em 2014. De acordo com o documento da agência de classificação de risco, a perspectiva negativa reflete a alavancagem da Braskem, alta para a categoria dos ratings.

Mas para 2014, a perspectiva pode ser revisada para estável, segundo a Fitch, se a empresa continuar a adotar medidas adicionais para reduzir a dívida.

"A Fitch prevê uma tendência positiva em relação à recuperação do fluxo de caixa da companhia, como resultado de incentivos fiscais a médio prazo, dos saudáveis spreads petroquímicos e da desvalorização do real. Se este cenário se concretizar em 2014, a perspectiva dos ratings da Braskem deverá ser revisada para estável";

Outro ponto ressaltado pela agência é a dependência da Braskem em relação à nafta, que representa 70% da matéria-prima total. A dependência posiciona a companhia como produtora de alto custo.

"Em 2011 e 2012, com o cenário de spreads petroquímicos pressionados, a Braskem não conseguiu implementar o repasse dos preços mais elevados da matéria-prima. A posição da companhia melhorou em 2013, em decorrência da desvalorização do real, dos saudáveis preços da indústria petroquímica internacional e das iniciativas do governo brasileiro para apoiar a competitividade da indústria local, por meio da redução de impostos", destacou a Fitch, que complementou que a Braskem desenvolve um novo projeto de polietileno no México, que deverá melhorar sua posição competitiva assim que entrar totalmente em operação, em 2016.

Mas o impacto será limitado, já que a unidade está projetada para gerar em torno de 25% do fluxo de caixa.

Se a empresa petroquímica não elevar a geração de fluxo de caixa ou reduzir a alavancagem a médio prazo, a Fitch considera um rebaixamento dos ratings.

"O desempenho da companhia está fortemente focado na economia brasileira, pois aproximadamente 65% de suas receitas são geradas no mercado local. Um desaquecimento da economia poderá enfraquecer os resultados da empresa e resultar, também, em uma ação de rating negativa", avaliou a agência de classificação de risco.

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