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Fibria vira papel mais caro da bolsa com alta do dólar

O desempenho da empresa de celulose reflete a expectativa de que a alta do dólar vai gerar mais lucros com as exportações

Fíbria: as ações da maior produtora mundial de celulose acumulam uma alta de 21 por cento do início do mês até o fechamento desta quarta-feira (Germano Luders)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 07h42.

São Paulo - A Fibria Celulose SA está a caminho de encerrar novembro com o maior ganho mensal em três anos, o que torna o papel o mais caro entre as principais ações brasileiras. O desempenho reflete a expectativa de que a alta do dólar vai gerar mais lucros com as exportações.

As ações da maior produtora mundial de celulose acumulam uma alta de 21 por cento do início do mês até o fechamento de ontem e são negociadas a 57 vezes a estimativa de lucros para 2013.

É a maior relação preço-lucro do índice MSCI Brazil, segundo dados compilados pela Bloomberg. A Suzano Papel & Celulose SA, uma concorrente menor, avançou 17 por cento no mesmo período. Já as ações ordinárias da Centrais Elétricas Brasileiras SA caíram 39 por cento e são as mais baratas do índice.

O real perdeu 3 por cento de valor em relação ao dólar neste mês, o pior desempenho entre as moedas dos 25 principais mercados emergentes, coincidindo com a declaração da presidente Dilma Rousseff de que a moeda está supervalorizada.

A Fibria convenceu seus credores em junho a melhorar os termos de uma dívida de R$ 2,5 bilhões, tornando a companhia menos vulnerável a variações cambiais, disse o diretor financeiro, Guilherme Cavalcanti.

“O dólar mais forte não impacta mais os covenants de alavancagem da dívida”, disse Cavalcanti em entrevista por telefone, em 27 de novembro, de Toronto. “Hoje o dólar ajuda nossas exportações e a geração de caixa. É o melhor de dois mundos.”


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As ações da maior produtora mundial de celulose acumulam uma alta de 21 por cento do início do mês até o fechamento de ontem e são negociadas a 57 vezes a estimativa de lucros para 2013.

É a maior relação preço-lucro do índice MSCI Brazil, segundo dados compilados pela Bloomberg. A Suzano Papel & Celulose SA, uma concorrente menor, avançou 17 por cento no mesmo período. Já as ações ordinárias da Centrais Elétricas Brasileiras SA caíram 39 por cento e são as mais baratas do índice.

O real perdeu 3 por cento de valor em relação ao dólar neste mês, o pior desempenho entre as moedas dos 25 principais mercados emergentes, coincidindo com a declaração da presidente Dilma Rousseff de que a moeda está supervalorizada.

A Fibria convenceu seus credores em junho a melhorar os termos de uma dívida de R$ 2,5 bilhões, tornando a companhia menos vulnerável a variações cambiais, disse o diretor financeiro, Guilherme Cavalcanti.

“O dólar mais forte não impacta mais os covenants de alavancagem da dívida”, disse Cavalcanti em entrevista por telefone, em 27 de novembro, de Toronto. “Hoje o dólar ajuda nossas exportações e a geração de caixa. É o melhor de dois mundos.”


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