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Expectativa sobre Grécia anima bolsas

São Paulo - O otimismo com uma solução para a crise na Grécia impulsionava as bolsas nesta quinta-feira, dia de queda dos juros futuros após a indicação do Banco Central de que a alta da Selic pode parar. O Ibovespa voltava a operar acima de 60 mil pontos, em alta de quase 2 por cento, […]

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 13h57.

São Paulo - O otimismo com uma solução para a crise na Grécia impulsionava as bolsas nesta quinta-feira, dia de queda dos juros futuros após a indicação do Banco Central de que a alta da Selic pode parar.

O Ibovespa voltava a operar acima de 60 mil pontos, em alta de quase 2 por cento, com a expectativa do mercado por um segundo pacote de ajuda financeira à Grécia.

Os bancos já aceitam um desconto de 20 por cento nos títulos gregos, segundo um documento obtido pela Reuters, abrindo caminho para a participação do setor privado no novo esforço de socorro ao país da zona do euro. Existe também a possibilidade de que o Banco Central Europeu (BCE) mude de posição e passe a aceitar um "default" seletivo da dívida grega caso seja acompanhado de um amplo acordo. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, já chegaram a uma posição em comum sobre o tema na quarta-feira.

O mercado internacional acompanha ainda a novela da dívida dos Estados Unidos, que caminha para a solução do impasse por meio de um acordo bipartidário que reduza gastos e aumente alguns impostos. O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, alertou no entanto que não pretende votar a favor de uma solução que permita o fim dos descontos temporários do imposto de renda aos mais ricos, aprovados ainda no governo de George W. Bush.

No Brasil, o principal destaque era a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que elevou na noite de quarta-feira a Selic em 0,25 ponto percentual, como esperado, mas manteve em aberto a próxima reunião, em agosto.

Analistas agora esperam a ata da reunião, a ser divulgada na semana que vem, para avaliar melhor a continuidade do ciclo de aperto monetário. Na agenda de indicadores, os investidores aguardam o resultado da dívida mobiliária em junho, às 14h30.

No exterior, o governo norte-americano anunciou que o número de pedidos de auxílio-desemprego cresceu mais que o esperado na semana passada, em 10 mil, para um número ajustado sazonalmente de 418 mil.

Além disso, o índice de indicadores antecedentes dos Estados Unidos subiu mais que o esperado em junho, 0,3 por cento, para 115,3.

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