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Executivo chinês investigado por crise em bolsa se mata

Chen Hongqiao foi encontrado enforcado. Ele estava sendo investigado por acusações de corrupção

Xangai: o executivo chinês estava sendo investigado pela crise da bolsa deste ano (REUTERS/Aly Song)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2015 às 08h19.

Pequim -- O presidente da companhia estatal de serviços financeiros da China , Guosen Securities, Chen Hongqiao, foi encontrado enforcado em sua casa em Shenzhen, no sul do país, no meio das investigações contra indivíduos e empresas pela crise da bolsa que explodiu em meados deste ano.

O jornal de Hong Kong, South China Morning Post, informou que Chen foi encontrado em sua casa, sede do segundo pregão mais importante do país após o de Xangai, na quinta-feira à noite.

Chen também foi um alto executivo de organismos reguladores das bolsas de valores às ordens de Zhang Yujun, ex-assistente do presidente da Comissão Reguladora da Bolsa de Valores da China (CRMV), que está sendo investigado por "sérias violações de disciplina", eufemismo utilizado para definir acusações de corrupção .

Em um breve anúncio publicado ontem através do site da Bolsa de Shenzhen, Guosen Securities indicou que Chen tinha morrido, sem esclarecer as circunstâncias.

"As operações da companhia são normais e não há nada que tenha que ser revelado", indicou a empresa, que acrescentou que soube da morte de Chen pela família dele.

Chen, de 49 anos, entrou na Guosen Securities em 2014, e tinha sido subdiretor-general do organismo regulador da Bolsa de Shenzhen desde 2001, além de ocupar outros cargos em vários departamentos do governo.

Zhang Yujun foi diretor-geral do aparelho regulador do pregão de Shenzhen de 2000 a 2008, período em que trabalhou lado a lado com Chen.

Outros três executivos da Guosen Securities foram acusados de más práticas no mercado de bônus em setembro, dentro das investigações das autoridades para buscar responsáveis pelo vaivém das bolsas chinesas desde junho.

A CNMV da China garantiu hoje ter terminado os trâmites de sanções por um valor total de mais de dois bilhões de iuanes (US$ 315 milhões) em 12 casos de manipulação da Bolsa de Valores do país, entre eles indivíduos e empresas.

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Pequim -- O presidente da companhia estatal de serviços financeiros da China , Guosen Securities, Chen Hongqiao, foi encontrado enforcado em sua casa em Shenzhen, no sul do país, no meio das investigações contra indivíduos e empresas pela crise da bolsa que explodiu em meados deste ano.

O jornal de Hong Kong, South China Morning Post, informou que Chen foi encontrado em sua casa, sede do segundo pregão mais importante do país após o de Xangai, na quinta-feira à noite.

Chen também foi um alto executivo de organismos reguladores das bolsas de valores às ordens de Zhang Yujun, ex-assistente do presidente da Comissão Reguladora da Bolsa de Valores da China (CRMV), que está sendo investigado por "sérias violações de disciplina", eufemismo utilizado para definir acusações de corrupção .

Em um breve anúncio publicado ontem através do site da Bolsa de Shenzhen, Guosen Securities indicou que Chen tinha morrido, sem esclarecer as circunstâncias.

"As operações da companhia são normais e não há nada que tenha que ser revelado", indicou a empresa, que acrescentou que soube da morte de Chen pela família dele.

Chen, de 49 anos, entrou na Guosen Securities em 2014, e tinha sido subdiretor-general do organismo regulador da Bolsa de Shenzhen desde 2001, além de ocupar outros cargos em vários departamentos do governo.

Zhang Yujun foi diretor-geral do aparelho regulador do pregão de Shenzhen de 2000 a 2008, período em que trabalhou lado a lado com Chen.

Outros três executivos da Guosen Securities foram acusados de más práticas no mercado de bônus em setembro, dentro das investigações das autoridades para buscar responsáveis pelo vaivém das bolsas chinesas desde junho.

A CNMV da China garantiu hoje ter terminado os trâmites de sanções por um valor total de mais de dois bilhões de iuanes (US$ 315 milhões) em 12 casos de manipulação da Bolsa de Valores do país, entre eles indivíduos e empresas.

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