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Ex-funcionário do Goldman Sachs é acusado de usar informações privilegiadas

Rajat K. Gupta é será investigado por repassar informações do banco ao grupo de investimento Galleon Management

Sede do Goldman Sachs: ex-funcionário acusado de repassar informações
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 18h24.

Washington - A Comissão de Valores (SEC) dos Estados Unidos acusou nesta terça-feira um ex-funcionário do banco Goldman Sachs, Rajat K. Gupta, de ter fornecido informações privilegiadas ao fundador do grupo de investimento Galleon Management, Raj Rajaratnam.

O caso é um dos mais proeminentes iniciados pelo Governo do presidente Barack Obama contra operadores nos mercados financeiros que aproveitaram para lucros próprios informações confidenciais que obtinham de outras empresas.

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Quando terminar a fase processual, este se transformará no julgamento mais importante relativo a este tipo de crime realizado na história dos EUA, segundo a imprensa especializada.

Segundo a SEC, Gupta informou ilegalmente a Rajaratnam sobre os lucros trimestrais do Goldman Sachs e da empresa Procter & Gamble, assim como de um investimento iminente de US$ 5 bilhões que seria realizado pela empresa Berkshire Hathaway no Goldman.

Gupta, segundo a acusação, adquiriu informações durante ligações telefônicas das juntas diretivas e outros aspectos de seus trabalhos como membro nos conselhos de direção das firmas.

"Rajaratnam usou informações privilegiadas para transações e investimentos em nome de alguns dos fundos de alto risco da Galleon, ou compartilhou informações com outros em sua empresa, e essas pessoas depois fizeram transações antes que as companhias divulgassem as informações", explicou a agência governamental.

O Governo sustenta que as operações financeiras realizadas com as informações confidenciais por parte de Rajaratnam e outros associados geraram mais de US$ 18 milhões lucros ilícitos e perdas evitadas.

A investigação começou depois que um ex-funcionário da Galleon - não identificado - fez uma denúncia para a SEC em novembro passado e aceitou depor à promotoria, indicou seu advogado, Stuart Meissner.

Já Gupta se defendeu das acusações nesta terça-feira, mediante seu advogado. Segundo ele, essa denúncia carece de fundamento.

"Gupta não fez nada de errado e acredita que essas acusações infundadas sejam rechaçadas por uma investigação justa e imparcial", assinalou à Agência Efe por e-mail o advogado nova-iorquino Gary Naftalis, representante legal do acusado.

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