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Europa sobe após alívio com China e dados dos EUA

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 1,46%, aos 279,69 pontos


	Em Londres, o índice FTSE 100 terminou a sessão com alta de 1,21%, aos 6.101,91 pontos, após quatro pregões seguidos de baixas
 (Getty Images)

Em Londres, o índice FTSE 100 terminou a sessão com alta de 1,21%, aos 6.101,91 pontos, após quatro pregões seguidos de baixas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 14h58.

Londres - As bolsas da Europa fecharam em alta quase generalizada nesta terça-feira, após o Banco do Povo da China (PBoC, o banco central do país) tranquilizar os investidores preocupados com a crise de liquidez no sistema bancário chinês, comentários de autoridades europeias sobre a política monetária na zona do euro e novos dados animadores da economia dos Estados Unidos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 1,46%, aos 279,69 pontos.

O viés positivo na Europa começou logo pela manhã, depois de o vice-diretor da regional de Xangai do PBoC, Tao Ling. afirmar que o risco de liquidez interbancária na China está sob controle e que a volatilidade atual é temporária.

Posteriormente, o PBoC ajudou a ampliar o alívio nos mercados europeus ao afirmar, em comunicado, que, recentemente, forneceu liquidez a instituições financeiras e que, de modo geral, não há falta de liquidez. O BC chinês também pediu que os bancos controlem os riscos e prometeu estabilizar o mercado monetário do país.

Também agradaram aos investidores comentários semelhantes feitos nesta terça-feira pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e pelo membro do Conselho Executivo do BCE Benoît Coeuré. De acordo com Draghi e Coeuré, a perspectiva econômica da zona do euro justifica que o BCE mantenha a atual postura acomodatícia e a eventual retirada dos estímulos continua uma possibilidade distante.

Nos EUA, foi divulgada uma nova série de indicadores que sinalizam a recuperação da economia norte-americana. O índice de confiança do consumidor americano, por exemplo, saltou para 81,4 em junho, nível mais alto em cinco anos, superando a previsão de uma leitura de 75,5.


Além disso, as vendas de moradias avançaram 2,1% em maio ante abril, enquanto os economistas previam um aumento mais moderado, de 1,8%. Já o índice de atividade industrial da região do Federal Reserve (Fed) de Richmond subiu para 8 em junho, de -2 em maio.

Em Londres, o índice FTSE 100 terminou a sessão com alta de 1,21%, aos 6.101,91 pontos, após quatro pregões seguidos de baixas. Na bolsa da França, o avanço do índice CAC 40 foi de 1,51%, para 3.649,82 pontos. Um dos destaques em Paris foi o Carrefour, cujos papéis saltaram 2% após o "The Wall Street Journal" publicar que o grupo varejista pretende vender operações na China e Taiwan.

O principal índice de ações da Alemanha, o Dax, subiu 1,55%, para 7.811,30 pontos. Os destaques em Frankfurt foram a Daimler (4,9%), Adidas (+4%) e Lanxess (+3,6%).

Em Madri, o índice IBEX 35 fechou com ganho de 0,72%, aos 7.607,70 pontos, também após quatro sessões consecutivas de perdas. A Inditex, que tem uma operação grande na China, apresentou o melhor desempenho na bolsa da Espanha, com alta de 2,7%. Em Lisboa, o índice PSI 20, que também vinha numa trajetória de queda, deu um salto de 2,63% nesta terça-feira, para 5.429,98 pontos.

Entre as maiores bolsas do Velho Continente, a única exceção foi a de Milão, cujo índice FTSE Mib recuou 0,37%, para 15.506,57 pontos, após um dia de volatilidade.

Mediobanca, Banca Monte dei Paschi e vários bancos mútuos encerraram o pregão com perdas superiores a 2,8%. Uma reportagem do jornal britânico "Daily Telegraph", que teve como fonte o Mediobanca, afirma que a Itália, provavelmente, precisará de um resgate financeiro da União Europeia dentro dos próximos seis meses. Fonte: Dow Jones Newswires.

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