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Europa fecha com Stoxx Europe 600 em queda de 0,05%

Em reação à alta nas bolsas de Nova York e notícias positivas da economia dos EUA, parte dos índices de ações viraram e seguiram em terreno positivo


	Bolsa de Londres: as bolsas de Londres, Frankfurt, Milão, Lisboa e Madri fecharam nos maiores níveis registrados no dia
 (REUTERS/Paul Hackett)

Bolsa de Londres: as bolsas de Londres, Frankfurt, Milão, Lisboa e Madri fecharam nos maiores níveis registrados no dia (REUTERS/Paul Hackett)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 15h28.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em direções divergentes nesta quinta-feira, 20, com uma reação ao final da sessão. Os pregões abriram em queda e passaram grande parte do dia em baixa pressionados por indicadores negativos da China e da zona do euro.

Contudo, em reação à alta nas bolsas de Nova York e notícias positivas da economia dos EUA, parte dos índices de ações viraram e seguiram em terreno positivo. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,05%, para 334,78 pontos.

A tendência negativa na sessão de hoje começou com a segunda contração consecutiva no PMI industrial da China. O indicador recuou para 48,3 em fevereiro, ante 49,5 em janeiro, segundo dados preliminares do HSBC.

O resultado marcou o menor nível em sete meses e reforçou a cautela do mercado com uma possível desaceleração econômica do gigante asiático. As leituras abaixo de 50 indicam retração da atividade industrial.

Além da cautela com a economia chinesa, os indicadores europeu divulgados nesta manhã não colaboraram para uma recuperação do otimismo no mercado.

O PMI preliminar composto da zona do euro caiu para 52,7 em fevereiro, de 52,9 em fevereiro. Na Alemanha, os dados foram mistos. Enquanto o PMI composto alemão avançou para 56,1 em fevereiro, de 55,5 no mês anterior, o PMI industrial recuou para 54,7, de 56,5.

Na França, o PMI composto também decepcionou e caiu para 47,6 em fevereiro, de 48,9 em janeiro. Já o índice de preços ao consumidor (CPI) francês subiu 0,7% em janeiro em comparação ao mesmo período do ano passado e recuou 0,6% no mês passado ante dezembro de 2013.


O mercado também repercutiu a ata da reunião de janeiro do Federal Reserve, que contrariou a expectativa de que o documento não traria novidades e surpreende em alguns aspectos.

Não houve surpresas em relação à permanência da redução gradual dos estímulos monetários, mas o documento mostrou uma linha mais "hawkish" (favorável ao aperto monetário) em declarações sobre a manutenção da taxa de juros próxima de zero.

Segundo a ata, "alguns membros" do Fomc afirmaram que pode ser apropriado elevar os juros antes do esperado, referindo-se à projeção oficial do Fed de que isso não deveria ocorrer antes de 2015.

Contudo, as ações europeias ganharam força na parte final da sessão, impulsionadas pelas altas em Wall Street. Entre os fatores que ajudaram a sustentar os ganhos em Nova York estava o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar do setor industrial dos EUA. Segundo dados da Markit, o indicador subiu para 56,7 em fevereiro, de 53,7 na leitura final de janeiro. O resultado foi o mais alto desde maio de 2010.

As bolsas de Londres, Frankfurt, Milão, Lisboa e Madri fecharam nos maiores níveis registrados no dia, ainda que os índices acionários alemão e português tenham encerrado no vermelho.

O índice FTSE-100, de Londres, fechou com ganho de 0,24%, aos 6.812,99 pontos. A Bolsa de Milão terminou com o índice FTSE MIB em alta de 0,07%, aos 20.452,28 pontos. O Ibex-35 da Bolsa de Madri subiu 0,08%, para 10.062,20 pontos.

Apesar de demonstrarem uma reação no final da sessão, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt encerrou em baixa de 0,43%, aos 9.618,85 pontos, e o índice PSI-20 da Bolsa de Lisboa declinou 0,30%, para 7.175,94 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,33%, para 4.355,49 pontos. Com informações da Dow Jones.

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