Nova York - O euro opera em leve alta em relação ao dólar antes de um simpósio econômico anual do Federal Reserve (Fed) na sexta-feira e uma reunião do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana. Enquanto isso, o dólar australiano está sendo pressionado pelos temores sobre a China e a perspectiva para os preços das commodities.

O euro recebeu suporte de um leilão do Tesouro da Itália, que vendeu 7,293 bilhões de euros (US$ 9,15 bilhões) em bônus do Tesouro, ou BTPs, e bônus de taxas flutuantes indexados à Euribor de seis meses, ou CCTeu, com yield (retorno ao investidor) menor. O montante total vendido foi praticamente o valor máximo pretendido, que era de 7,5 bilhões de euros.

Já o dólar australiano caiu para perto de US$ 1,03, ante US$ 1,06 no dia 9 de agosto. Os estrategistas de câmbio atribuíram a mais recente fraqueza à queda contínua dos preços do minério de ferro no mercado à vista para mínimas em três anos e comentários pessimistas do setor siderúrgico chinês - essenciais para as exportações e economia da Austrália.

Os traders estão adotando uma postura de esperar para ver antes do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, e da reunião de política monetária do BCE, no dia 6 de setembro.

A estrategista de câmbio do Commerzbank Antje Praefcke disse que as expectativas de que Bernanke anunciará outra rodada de compras de bônus e esperanças de que o BCE retomará seu programa de compras de títulos ajudaram o euro.

Entre outras moedas, a libra recuou, após dados contraditórios que mostraram que o empréstimo e aprovações de hipotecas no Reino Unido subiram em julho, enquanto os empréstimos por cartão de crédito diminuíram.

Às 8h25 (horário de Brasília), o euro operava em US$ 1,2546, de US$ 1,2530 no fim da tarde de quarta-feira em Nova York. O dólar estava em 78,62 ienes, de 78,71 ienes. A libra era negociada em US$ 1,5837, de US$ 1,5832. As informações são da Dow Jones.