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Euro segue em alta e atinge maior nível ante iene

O euro superou 130,00 ienes pela primeira vez desde janeiro de 2010 e alcançou a máxima em um mês de US$ 1,3122

Às 8h30 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,3100, de US$ 1,3082 no fim da tarde de ontem (9), e para 130,34 ienes (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 09h14.

Londres - O rali do euro prossegue nesta manhã de quarta-feira, apesar dos dados fracos sobre produção industrial da Espanha e da Itália.

A moeda atingiu o nível mais alto diante do iene em mais de três anos e a máxima em um mês frente ao dólar, com o agressivo programa de relaxamento monetário do Banco do Japão (BoJ) anunciado na semana passada fornecendo suporte indireto.

O euro superou 130,00 ienes pela primeira vez desde janeiro de 2010 e alcançou a máxima em um mês de US$ 1,3122.

A decisão do BoJ continua sendo o principal tema nos mercados de câmbio e os observadores estão se preparando para o fluxo de saída de capital do Japão à medida que as compras pelo banco central reduzirem o yield (retorno ao investidor) dos bônus soberanos japoneses.

"Embora os fluxos ainda não tenham sido vistos, o mercado está se posicionando para uma crescente saída de capital do Japão e o euro é o principal beneficiário", comentou Michael Sneyd, estrategista do BNP Paribas em Londres.

Os mercados de bônus soberanos europeus, em especial, estão sentindo os efeitos positivos e isso está sustentando o sentimento com relação à Europa, observou Sneyd.


Adam Cole, estrategista do RBC Capital Markets, destacou ainda que o tom positivo dos mercados tem contribuição dos dados sobre a balança comercial da China.

Moedas ligadas a commodities, como os dólares australiano, neozelandês e canadense, ganharam força diante do dólar dos EUA depois de a China anunciar que teve déficit de US$ 880 milhões em março, gerado por um aumento acima do esperado de 14,4% nas importações.

O dólar também se valorizou frente ao iene, mas o patamar de 100,00 ienes ainda enfrenta resistência. "Nós achamos que o iene está apenas na metade do caminho em sua tendência de declínio", afirmaram analistas do UBS, prevendo que o dólar vai operar a 110,00 ienes no fim deste ano e 120,00 ienes no fim de 2014.

Às 8h30 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,3100, de US$ 1,3082 no fim da tarde de ontem (9), e para 130,34 ienes, de 129,65 ienes, enquanto o dólar avançava para 99,50 ienes, de 99,03 ienes.

A libra era negociada a US$ 1,5316, de US$ 1,5341 ontem. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 73,594, de 73,594. As informações são da Dow Jones.

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Londres - O rali do euro prossegue nesta manhã de quarta-feira, apesar dos dados fracos sobre produção industrial da Espanha e da Itália.

A moeda atingiu o nível mais alto diante do iene em mais de três anos e a máxima em um mês frente ao dólar, com o agressivo programa de relaxamento monetário do Banco do Japão (BoJ) anunciado na semana passada fornecendo suporte indireto.

O euro superou 130,00 ienes pela primeira vez desde janeiro de 2010 e alcançou a máxima em um mês de US$ 1,3122.

A decisão do BoJ continua sendo o principal tema nos mercados de câmbio e os observadores estão se preparando para o fluxo de saída de capital do Japão à medida que as compras pelo banco central reduzirem o yield (retorno ao investidor) dos bônus soberanos japoneses.

"Embora os fluxos ainda não tenham sido vistos, o mercado está se posicionando para uma crescente saída de capital do Japão e o euro é o principal beneficiário", comentou Michael Sneyd, estrategista do BNP Paribas em Londres.

Os mercados de bônus soberanos europeus, em especial, estão sentindo os efeitos positivos e isso está sustentando o sentimento com relação à Europa, observou Sneyd.


Adam Cole, estrategista do RBC Capital Markets, destacou ainda que o tom positivo dos mercados tem contribuição dos dados sobre a balança comercial da China.

Moedas ligadas a commodities, como os dólares australiano, neozelandês e canadense, ganharam força diante do dólar dos EUA depois de a China anunciar que teve déficit de US$ 880 milhões em março, gerado por um aumento acima do esperado de 14,4% nas importações.

O dólar também se valorizou frente ao iene, mas o patamar de 100,00 ienes ainda enfrenta resistência. "Nós achamos que o iene está apenas na metade do caminho em sua tendência de declínio", afirmaram analistas do UBS, prevendo que o dólar vai operar a 110,00 ienes no fim deste ano e 120,00 ienes no fim de 2014.

Às 8h30 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,3100, de US$ 1,3082 no fim da tarde de ontem (9), e para 130,34 ienes, de 129,65 ienes, enquanto o dólar avançava para 99,50 ienes, de 99,03 ienes.

A libra era negociada a US$ 1,5316, de US$ 1,5341 ontem. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 73,594, de 73,594. As informações são da Dow Jones.

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