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Euro cai após BCE reduzir taxa básica de juros

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse não descartar a possibilidade de novas reduções de juros

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3064, de US$ 1,3181 nessa quarta-feira (01) (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 19h00.

Nova York - O euro caiu nesta quinta-feira diante das principais moedas, depois de o Banco Central Europeu (BCE) reduzir a taxa básica de juros e indicar que poderá afrouxar ainda mais a política monetária.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse não descartar a possibilidade de novas reduções de juros e que o banco tem "mente aberta" quanto à possibilidade de adotar uma taxa de depósito negativa.

"Os investidores estão vendo isso como a adoção de medidas fáceis, mas sem lidar com a difícil questão de como prover estímulo à economia da zona do euro", disse o estrategista Steve Englander, do Citigroup.

O euro subiu, momentaneamente, logo depois do anúncio da decisão do BCE, à medida que os traders interpretaram a medida como um estímulo à economia, mas passou a recuar com a declaração de Draghi, na qual ele também disse que há limites para o que o BCE pode fazer para fomentar o crédito bancário. Na mínima, o euro chegou a cair a US$ 1,3037.

"A reversão súbita foi provocada pela mera menção da possibilidade de taxas de juro negativas, que o BCE anteriormente havia caracterizado como águas não navegadas", afirmou o estrategista Daragh Maher, do HSBC.

O dólar, por sua vez, subiu frente ao iene em reação ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada nos Estados Unidos; o número é o mais baixo em cinco anos e é visto como uma prévia dos dados do nível de emprego em maio, que saem na manhã desta sexta-feira (03).

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3064, de US$ 1,3181 nesta quarta-feira (01); frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 128,12 ienes, de 128,29 ienes nesta quarta-feira; o iene estava cotado a 97,95 por dólar, de 97,38 por dólar ontem. As informações são da Dow Jones.

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O presidente do BCE, Mario Draghi, disse não descartar a possibilidade de novas reduções de juros e que o banco tem "mente aberta" quanto à possibilidade de adotar uma taxa de depósito negativa.

"Os investidores estão vendo isso como a adoção de medidas fáceis, mas sem lidar com a difícil questão de como prover estímulo à economia da zona do euro", disse o estrategista Steve Englander, do Citigroup.

O euro subiu, momentaneamente, logo depois do anúncio da decisão do BCE, à medida que os traders interpretaram a medida como um estímulo à economia, mas passou a recuar com a declaração de Draghi, na qual ele também disse que há limites para o que o BCE pode fazer para fomentar o crédito bancário. Na mínima, o euro chegou a cair a US$ 1,3037.

"A reversão súbita foi provocada pela mera menção da possibilidade de taxas de juro negativas, que o BCE anteriormente havia caracterizado como águas não navegadas", afirmou o estrategista Daragh Maher, do HSBC.

O dólar, por sua vez, subiu frente ao iene em reação ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada nos Estados Unidos; o número é o mais baixo em cinco anos e é visto como uma prévia dos dados do nível de emprego em maio, que saem na manhã desta sexta-feira (03).

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3064, de US$ 1,3181 nesta quarta-feira (01); frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 128,12 ienes, de 128,29 ienes nesta quarta-feira; o iene estava cotado a 97,95 por dólar, de 97,38 por dólar ontem. As informações são da Dow Jones.

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