Euro cai após BCE reduzir taxa básica de juros
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse não descartar a possibilidade de novas reduções de juros
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2013 às 19h00.
Nova York - O euro caiu nesta quinta-feira diante das principais moedas, depois de o Banco Central Europeu (BCE) reduzir a taxa básica de juros e indicar que poderá afrouxar ainda mais a política monetária.
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse não descartar a possibilidade de novas reduções de juros e que o banco tem "mente aberta" quanto à possibilidade de adotar uma taxa de depósito negativa.
"Os investidores estão vendo isso como a adoção de medidas fáceis, mas sem lidar com a difícil questão de como prover estímulo à economia da zona do euro", disse o estrategista Steve Englander, do Citigroup.
O euro subiu, momentaneamente, logo depois do anúncio da decisão do BCE, à medida que os traders interpretaram a medida como um estímulo à economia, mas passou a recuar com a declaração de Draghi, na qual ele também disse que há limites para o que o BCE pode fazer para fomentar o crédito bancário. Na mínima, o euro chegou a cair a US$ 1,3037.
"A reversão súbita foi provocada pela mera menção da possibilidade de taxas de juro negativas, que o BCE anteriormente havia caracterizado como águas não navegadas", afirmou o estrategista Daragh Maher, do HSBC.
O dólar, por sua vez, subiu frente ao iene em reação ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada nos Estados Unidos; o número é o mais baixo em cinco anos e é visto como uma prévia dos dados do nível de emprego em maio, que saem na manhã desta sexta-feira (03).
No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3064, de US$ 1,3181 nesta quarta-feira (01); frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 128,12 ienes, de 128,29 ienes nesta quarta-feira; o iene estava cotado a 97,95 por dólar, de 97,38 por dólar ontem. As informações são da Dow Jones.
Nova York - O euro caiu nesta quinta-feira diante das principais moedas, depois de o Banco Central Europeu (BCE) reduzir a taxa básica de juros e indicar que poderá afrouxar ainda mais a política monetária.
O presidente do BCE, Mario Draghi, disse não descartar a possibilidade de novas reduções de juros e que o banco tem "mente aberta" quanto à possibilidade de adotar uma taxa de depósito negativa.
"Os investidores estão vendo isso como a adoção de medidas fáceis, mas sem lidar com a difícil questão de como prover estímulo à economia da zona do euro", disse o estrategista Steve Englander, do Citigroup.
O euro subiu, momentaneamente, logo depois do anúncio da decisão do BCE, à medida que os traders interpretaram a medida como um estímulo à economia, mas passou a recuar com a declaração de Draghi, na qual ele também disse que há limites para o que o BCE pode fazer para fomentar o crédito bancário. Na mínima, o euro chegou a cair a US$ 1,3037.
"A reversão súbita foi provocada pela mera menção da possibilidade de taxas de juro negativas, que o BCE anteriormente havia caracterizado como águas não navegadas", afirmou o estrategista Daragh Maher, do HSBC.
O dólar, por sua vez, subiu frente ao iene em reação ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada nos Estados Unidos; o número é o mais baixo em cinco anos e é visto como uma prévia dos dados do nível de emprego em maio, que saem na manhã desta sexta-feira (03).
No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3064, de US$ 1,3181 nesta quarta-feira (01); frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 128,12 ienes, de 128,29 ienes nesta quarta-feira; o iene estava cotado a 97,95 por dólar, de 97,38 por dólar ontem. As informações são da Dow Jones.