Eletrobras: se tornou R$ 9 bilhões mais valiosa em um dia (Thinkstock/Reprodução)
Luísa Granato
Publicado em 23 de agosto de 2017 às 07h13.
São Paulo – Leia as principais notícias desta quarta-feira (23) para começar o dia bem informado:
Euforia no mercado após anúncio de privatização da Eletrobras. Estatal tem alta de 49% e em um dia, de acordo com O Estado de S. Paulo. A estatal se tornou R$ 9 bilhões mais valiosa em um dia e para o presidente da empresa, as ações mostram que o mercado vê potencial na Eletrobras. Mas será que toda essa empolgação faz sentido?
“Arranjo Eletrobras” alivia déficit. Governo pretende privatizar a Eletrobras de modo diferente aos leilões da década de 90, afirma o Valor Econômico. O plano seria chamar um aumento de capital, sem que a União integralize sua parte. Dessa maneira, a diluição da participação acionária do governo na holding seria provocada até o nível em que investidores privados detenham mais de 50% do capital votante.
Congresso aprova venda da Eletrobras, mas sem Furnas e Chesf. A base aliada do governo parece favorável à privatização da Eletrobras, desde que Furnas e Chesf fiquem fora do negócio, diz o Valor Econômico.
Após privatização da Eletrobras, governo estuda corte em plano de saúde dos Correios e PDV na EBC. Governo vai discutir mudanças no plano de saúde dos Correios, órgão que enfrenta grave crise orçamentária. A ideia é redistribuir o custeio do benefício; atualmente, os servidores arcam com 5% da despesa e a estatal com o restante, publica a Folha de S. Paulo.
STF julgará se ensino religioso nas escolas é constitucional. Segundo a Folha de S. Paulo, o STF pode julgar hoje a constitucionalidade do ensino religioso em escolas públicas do Brasil.
Em evento, Temer fala em zerar déficit público em até 7 anos. Um dia após o governo anunciar a privatização da Eletrobras, Temer disse que o governo reformulou o modelo de concessões e deixou de lado “qualquer visão ideológica”. O presidente também admitiu que o governo pode atender o setor do aço e rever o Reintegra.
S&P: rating do Brasil pode ser rebaixado antes das eleições. Para o diretor-geral de ratings soberanos da S&P, a consolidação das contas do Brasil tem sido muito gradual para um problema severo.
Geddel vira réu por obstrução de Justiça. Na denúncia contra Geddel, o MPF sustenta que, após a prisão de Funaro, o ex-ministro monitorou e constrangeu a mulher do corretor para "influenciá-lo".
PF não vê provas contra Dilma de obstrução à Lava Jato. A constatação faz parte do relatório da PF sobre um inquérito que tramita em segredo de justiça no STF sobre a indicação do ministro Navarro por Dilma.
Câmara aprova MP sobre parcelamento de dívidas previdenciárias. O texto aprovado, que segue ao Senado, aumenta o desconto das multas e dos encargos legais de 25% para 40% para estados e municípios.
Maduro lança ordem de prisão internacional contra ex-procuradora. A advertência do presidente coincidiu com a viagem da ex-procuradora para o Brasil. Ela estava na Colômbia desde a sexta-feira.
Kim Jong-un ordena produção de mais motores de foguetes e ogivas de mísseis. No último mês de julho, a Coreia do Norte efetuou o lançamento de dois mísseis intercontinentais capazes de atingir o território dos Estados Unidos.
Sindicato quer greve contra privatização da Eletrobras. O sindicato dos eletricitários do Rio já está contratando um escritório de advocacia para analisar como barrar a desestatização na Justiça.
S&P rebaixa rating da CSN de CCC+ para CCC. A agência afirma que a inclusão do rating na observação negativa reflete o aumento da probabilidade de um rebaixamento da companhia.
Tribunal mantém indisponíveis bens da Odebrecht. A decisão da 3ª Turma reconheceu a existência de vício no acordo de leniência firmado entre a empreiteira e o Ministério Público Federal.
Nesta quarta-feira, sai o IPCA-15 de agosto. Nos Estados Unidos, sai o relatório de Vendas de Casas Novas de julho e os estoques de petróleo da semana.