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Espanha se esquiva de castigo da S&P e reduz juros

O Tesouro Público espanhol reduziu praticamente à metade os juros dos 4,88 bilhões de euros que leiloou nesta terça-feira em letras a 12 e 18 meses

O objetivo da emissão foi cumprido com folga, já que oscilava entre 4 e 5 bilhões de euros, e a demanda voltou a bater todas as expectativas, já que superou os 16,7 bilhões de euros (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 09h18.

Madri - O Tesouro Público espanhol reduziu praticamente à metade os juros dos 4,88 bilhões de euros que leiloou nesta terça-feira em letras a 12 e 18 meses, conseguindo se esquivar do duro golpe representado pelo rebaixamento aplicado na sexta-feira pela Standard & Poor's na nota da dívida soberana espanhola.

Na emissão desta terça o Tesouro leiloou pouco mais de 3 bilhões de euros em letras a um ano com juros marginais de 2,15%, contra os 4,088% anteriores, e 1,873 bilhão de euros a um ano e meio a 2,49%, abaixo dos 4,25% do leilão precedente.

O objetivo da emissão foi cumprido com folga, já que oscilava entre 4 e 5 bilhões de euros, e a demanda voltou a bater todas as expectativas, já que superou os 16,7 bilhões de euros.

Com o leilão desta terça, o Tesouro já soma quatro emissões consecutivas de dívida com juros menores, sendo que este é o que teve o valor mais baixo desde outubro de 2010.

Entre os fatores que permitiram à Espanha pagar menos por sua emissão os analistas destacam a abundância de dinheiro que circula pelo mercado de dívida soberana e a melhora da percepção que o mercado tem sobre a Espanha.

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Na emissão desta terça o Tesouro leiloou pouco mais de 3 bilhões de euros em letras a um ano com juros marginais de 2,15%, contra os 4,088% anteriores, e 1,873 bilhão de euros a um ano e meio a 2,49%, abaixo dos 4,25% do leilão precedente.

O objetivo da emissão foi cumprido com folga, já que oscilava entre 4 e 5 bilhões de euros, e a demanda voltou a bater todas as expectativas, já que superou os 16,7 bilhões de euros.

Com o leilão desta terça, o Tesouro já soma quatro emissões consecutivas de dívida com juros menores, sendo que este é o que teve o valor mais baixo desde outubro de 2010.

Entre os fatores que permitiram à Espanha pagar menos por sua emissão os analistas destacam a abundância de dinheiro que circula pelo mercado de dívida soberana e a melhora da percepção que o mercado tem sobre a Espanha.

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