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Escolher ações ajuda a ganhar mais na bolsa?

Pesquisa revela que o resultado, no melhor dos casos, evita perdas


	Warren Buffett é um raro exemplo do stock-picking certeiro
 (Danny Wilcox Frazier/Redux/LATINSTOCK)

Warren Buffett é um raro exemplo do stock-picking certeiro (Danny Wilcox Frazier/Redux/LATINSTOCK)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2013 às 19h45.

São Paulo – Quando o mercado está muito desconfiado de ações muito baratas ou quando está a busca de opções interessantes com as bolsas em alta, os investidores recorrem ao famoso “stock-picking”.

Isso é nada mais do que realizar uma análise mais profunda do mercado do que apenas recorrer às empresas conhecidas ou comprar ETFs (Exchange Traded Funds) e fundos que seguem índices gerais do mercado.

A ideia é que as horas gastas analisando balanços e tendências gráficas sejam compensados por retornos acima do normal. É sempre bom, claro, realizar a conhecida estratégia de “colocar os ovos em várias cestas” para que alguns investimentos bons compensem os ruins. Mas melhor ainda é acertar em cheio.

E como só existe um Warren Buffett, o stock-picking pode não trazer um resultado tão bom, como destaca um estudo da gestora americana Logboard Asset Managent.

A empresa de investimentos observa que, entre 1983 e 2007, 40% das ações não foram rentáveis, 19% perderam pelo menos três quartos do valor, 64% tiveram um desempenho abaixo do mercado e 25% foram responsáveis por todo o ganho do mercado.

O índice analisado foi o Russell 3000, que reúne o desempenho de 3 mil ações listadas em bolsas americanas. A conclusão: estatisticamente, o stock-picking é mais sobre evitar os piores investimentos do que encontrar os melhores.

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