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Entenda como a PDG perdeu R$ 1,8 bi e as ações dispararam

Apesar do prejuízo bilionário, divulgação do plano estratégico animou os investidores

Condomínio da PDG Realty: empresa apresentou prejuízo de R$1,79 bi no quarto trimestre  (Divulgacao/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 17h04.

São Paulo - As ações da PDG ( PDGR3 ) protagonizam a maior alta do Ibovespa no pregão desta quarta-feira. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 7%, negociados a 3,18 reais.

E isso apesar de a empresa ter levado um baque de 1,79 bilhão de reais no quarto trimestre de 2012, ampliando o resultado negativo de 19,8 milhões de reais obtido um ano antes, em meio a uma detalhada revisão de orçamentos e ajustes contábeis. Os custos adicionais chegaram a 1,4 bilhão de reais, com reversão de 1,1 bilhão da receita líquida.

Um desavisado pode achar muito estranho a reação tão animada do mercado, mas o fato é que os investidores esperam há muito tempo por algum sinal de como a nova diretoria levaria a PDG de volta ao lucro.

O fundo Vinci Partners assumiu a empresa em agosto do ano passado após um aporte de quase 1 bilhão de reais e contratou a consultoria McKinsey&Company para encontrar problemas e soluções. Desde então, os investidores clamavam por um plano estratégico. E ele veio.

Com o foco principal em retomar a rentabilidade, o plano tem o objetivo de alcançar lançamentos anuais entre 5 e 6 bilhões de reais a partir de 2015.


Carlos Firetti, analista do Bradesco, acredita que, apesar da nova gestão ter tomado mais tempo do que era esperado, a revisão dos processos implementada, com orçamentos e diretrizes, mostra que a retomada da PDG não será uma tarefa fácil.

Sua recomendação para as ações de é market-perform (desempenho em linha com o mercado), com preço-alvo de 3,20 reais – potencial de valorização de 7,7%.

Na opinião de David Lawant, analista do Itaú BBA, mesmo com resultados trimestrais abaixo do esperado, o mercado não deve reagir negativamente, visto que os ajustes já eram aguardados. Ele recomenda as ações como outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de 4,60 reais para o final de 2013.

Entre os analistas, os da Planner são os que estão mais pessimistas em relação à PDG. “Mesmo com a nova postura da administração, tentando resgatar a companhia para o caminho do lucro, acreditamos que os resultados destas medidas ainda levarão tempo para acontecer”, afirma a equipe em relatório.

É destacado ainda que o nível de endividamento da companhia é elevado e a geração de caixa está cada vez mais difícil e, portanto, o posicionamento nos papéis da empresa não é recomendado.

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São Paulo - As ações da PDG ( PDGR3 ) protagonizam a maior alta do Ibovespa no pregão desta quarta-feira. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 7%, negociados a 3,18 reais.

E isso apesar de a empresa ter levado um baque de 1,79 bilhão de reais no quarto trimestre de 2012, ampliando o resultado negativo de 19,8 milhões de reais obtido um ano antes, em meio a uma detalhada revisão de orçamentos e ajustes contábeis. Os custos adicionais chegaram a 1,4 bilhão de reais, com reversão de 1,1 bilhão da receita líquida.

Um desavisado pode achar muito estranho a reação tão animada do mercado, mas o fato é que os investidores esperam há muito tempo por algum sinal de como a nova diretoria levaria a PDG de volta ao lucro.

O fundo Vinci Partners assumiu a empresa em agosto do ano passado após um aporte de quase 1 bilhão de reais e contratou a consultoria McKinsey&Company para encontrar problemas e soluções. Desde então, os investidores clamavam por um plano estratégico. E ele veio.

Com o foco principal em retomar a rentabilidade, o plano tem o objetivo de alcançar lançamentos anuais entre 5 e 6 bilhões de reais a partir de 2015.


Carlos Firetti, analista do Bradesco, acredita que, apesar da nova gestão ter tomado mais tempo do que era esperado, a revisão dos processos implementada, com orçamentos e diretrizes, mostra que a retomada da PDG não será uma tarefa fácil.

Sua recomendação para as ações de é market-perform (desempenho em linha com o mercado), com preço-alvo de 3,20 reais – potencial de valorização de 7,7%.

Na opinião de David Lawant, analista do Itaú BBA, mesmo com resultados trimestrais abaixo do esperado, o mercado não deve reagir negativamente, visto que os ajustes já eram aguardados. Ele recomenda as ações como outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de 4,60 reais para o final de 2013.

Entre os analistas, os da Planner são os que estão mais pessimistas em relação à PDG. “Mesmo com a nova postura da administração, tentando resgatar a companhia para o caminho do lucro, acreditamos que os resultados destas medidas ainda levarão tempo para acontecer”, afirma a equipe em relatório.

É destacado ainda que o nível de endividamento da companhia é elevado e a geração de caixa está cada vez mais difícil e, portanto, o posicionamento nos papéis da empresa não é recomendado.

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