Investidor em Xangai: regulador de valores mobiliários chinês disse na véspera que está estudando regras (Johannes Eisele/AFP)
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 11h00.
Xangai - Ao menos 10 companhias chinesas disseram que seus acionistas controladores ou executivos seniores não vão vender ações no mercado secundário nos próximos seis a 12 meses, numa tentativa de sustentar o mercado acionário chinês após o tombo da véspera.
A queda da segunda-feira foi disparada em parte por temores de que proibição de seis meses da venda de ações de companhias listadas pelos seus principais acionistas, imposta durante a deterioração do mercado em 2015, acabe dia 8 de janeiro, destravando ações com valor estimado de 190 bilhões de dólares.
A Zhejiang Century Huatong, fabricante chinesa de autopeças de plástico, foi a primeira a anunciar uma extensão voluntária da proibição.
Ela disse que está controlando os acionistas para não venderem ações no mercado secundário até 9 de janeiro de 2017, em uma tentativa de manter a estabilidade dos preços e ajudar a proteger o interesse dos acionistas menores.
Várias outras companhias publicaram comunicados similares.
O regulador de valores mobiliários chinês disse na véspera que está estudando regras para regular as vendas de ações pelos principais acionistas e executivos de companhias listadas.