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Efeito Panamericano murcha e índice fecha quase estável

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, caiu 0,06 por cento, para 71.638 pontos.

Silvio Santos  (Divulgação/EXAME.com)

Silvio Santos (Divulgação/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2010 às 19h47.

São Paulo - Amparada pela recuperação de Wall Street e de ações domésticas ligadas a commodities, a Bovespa virou na última hora do pregão e fechou praticamente estável, mesmo depois do susto com uma fraude bilionária no Banco Panamericano.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, caiu 0,06 por cento, para 71.638 pontos. O giro financeiro da sessão ficou em 7,31 bilhões de reais.

Ações de grandes bancos, que puxaram a queda do índice na véspera, em meio a rumores de que algo relevante seria divulgado pelo Banco Central, se recuperaram, após o BC afirmar que o rombo que levou o Panamericano a receber um aporte de 2,5 bilhões de dólares era algo isolado.

Em destaque, Bradesco subiu 1,4 por cento, a 36,50 reais, e Itaú Unibanco teve ganho de 1,16 por cento, cotado a 42,85 reais.

"Deu uma acalmada no setor e a bolsa se aguentou, também por causa de Nova York", disse Américo Reisner, operador da corretora Fator.

De todo modo, a ação do Panamericano, controlado pelo Grupo Sílvio Santos, tombou 29,5 por cento, a 4,77 reais. Papéis de outros bancos de médio porte, como Sofisa e BicBanco, caíram entre 4 e 5 por cento, em meio a expectativas de que o custo de captação dessas instituições deve subir, por temores de que estes também tenham "esqueletos no armário".

Na contramão da queda registrada pelo índice de commodities, ações de companhias domésticas ligadas a mineração e siderurgia tiveram um dia positivo. Gerdau ganhou 2,35 por cento, a 23,09 reais. Um pouco atrás, o papel preferencial da Usiminas cresceu 1,07 por cento, a 22,70 reais.

Também contribuindo com pontos positivos para o índice, Vivo ganhou 3,1 por cento, a 52,79 reais, após a companhia anunciar que encerrou o terceiro trimestre com resultado acima do esperado pelo mercado, com um salto de 80,9 por cento no lucro líquido.

BM&FBovespa também apareceu em destaque por causa dos resultados trimestrais, mas negativo. Sua ação caiu 3,36 por cento, a 13,23 reais, após a companhia ter anunciado na véspera que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de 293,2 milhões de reais, montante 18,8 por cento superior ao observado em igual etapa de 2009.

As blue chips fecharam com variações modestas. O papel preferencial da Petrobras oscilou positivamente em 0,04 por cento, para 27,13 reais, enquanto a da Vale avançou 0,32 por cento, para 49,85 reais.

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