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Economia mundial preocupa e bolsas europeias recuam

A onda de vendas também foi direcionada pelos temores com a epidemia do ebola, que já registrou, pelo menos, um caso de contágio na Europa

Bolsa de Lisboa: o PSI-20 teve desvalorização de 2,05%, aos 5.394,84 pontos (Mario Proenca/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 15h31.

São Paulo - As preocupações com a recuperação econômica global continuaram a pesar nos índices acionários europeus nesta quarta-feira, 8, levando a fechamentos em baixa nas bolsas locais.

A onda de vendas também foi direcionada pelos temores com a epidemia do ebola, que já registrou, pelo menos, um caso de contágio na Europa.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,86%, a 328,00 pontos.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que o crescimento econômico na zona do euro deve se enfraquecer nos próximos meses, de acordo com o índice de indicadores antecedentes do grupo.

O alerta foi feito um dia após o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduzir a previsão de expansão econômica mundial em 2014 e 2015, com destaque para o enfraquecimento no bloco da moeda.

Com isso, o índice CAC-40, de Paris, encerrou com perda de 0,97%, aos 4.168,12 pontos, e o FTSE-Mib, de Milão, cedeu 0,64%, aos 19.645,49 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 1,00%, aos 8.995,33 pontos. O sentimento de cautela também foi alimentado pela ansiedade antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, prevista para a tarde desta quarta-feira.

Outra fonte de alerta veio da Espanha. Um outro auxiliar de enfermagem que cuidou de um paciente de ebola em Madri deu entrada no hospital na noite de terça-feira e está em observação, informou o governo da Espanha nesta quarta-feira.

O profissional da saúde fez parte da equipe que cuidou de Manuel García Viejo, padre espanhol de 69 anos que contraiu ebola em Serra Leoa e foi levado para Madri. Ele morreu no final de setembro.

Na segunda-feira, o governo espanhol informou que a enfermeira Teresa Romero, de 44 anos - que também cuidou do missionário - havia contraído ebola e estava em quarentena.

As ações de companhias aéreas e empresas ligadas ao turismo foram as principais afetadas pelas crescentes temores com a crise da doença.

As ações do grupo controlador das aéreas espanholas Iberia e Vueling, a IAG, acumularam queda de 1,13%, enquanto as da cadeia hoteleira espanhola NH perdeu 1,14%.

Os papéis da plataforma eletrônica de reservas de passagens e hotéis Amadeus recuou 1,55%. O índice IBEX-35, de Madri, encerrou com baixa de 0,88%, aos 10.339,00 pontos. O PSI-20, de Lisboa, teve desvalorização de 2,05%, aos 5.394,84 pontos.

Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 0,21%, aos 6.482,24 pontos. As ações da empresa de baixo custo EasyJet perderam 0,79% e as da operadora britânica de turismo TUI Travel cederam 3,93%.

Ainda no noticiário corporativo, os papéis da London Mining recuaram 75,81%, após a empresa alertar que poderia haver "pouco ou nenhum valor restante" nas ações, enquanto enfrenta dificuldades para lidar com fracos preços do minério de ferro e o surto de ebola.

A companhia tem como foco mineração em Serra Leoa.

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São Paulo - As preocupações com a recuperação econômica global continuaram a pesar nos índices acionários europeus nesta quarta-feira, 8, levando a fechamentos em baixa nas bolsas locais.

A onda de vendas também foi direcionada pelos temores com a epidemia do ebola, que já registrou, pelo menos, um caso de contágio na Europa.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 0,86%, a 328,00 pontos.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que o crescimento econômico na zona do euro deve se enfraquecer nos próximos meses, de acordo com o índice de indicadores antecedentes do grupo.

O alerta foi feito um dia após o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduzir a previsão de expansão econômica mundial em 2014 e 2015, com destaque para o enfraquecimento no bloco da moeda.

Com isso, o índice CAC-40, de Paris, encerrou com perda de 0,97%, aos 4.168,12 pontos, e o FTSE-Mib, de Milão, cedeu 0,64%, aos 19.645,49 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 1,00%, aos 8.995,33 pontos. O sentimento de cautela também foi alimentado pela ansiedade antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, prevista para a tarde desta quarta-feira.

Outra fonte de alerta veio da Espanha. Um outro auxiliar de enfermagem que cuidou de um paciente de ebola em Madri deu entrada no hospital na noite de terça-feira e está em observação, informou o governo da Espanha nesta quarta-feira.

O profissional da saúde fez parte da equipe que cuidou de Manuel García Viejo, padre espanhol de 69 anos que contraiu ebola em Serra Leoa e foi levado para Madri. Ele morreu no final de setembro.

Na segunda-feira, o governo espanhol informou que a enfermeira Teresa Romero, de 44 anos - que também cuidou do missionário - havia contraído ebola e estava em quarentena.

As ações de companhias aéreas e empresas ligadas ao turismo foram as principais afetadas pelas crescentes temores com a crise da doença.

As ações do grupo controlador das aéreas espanholas Iberia e Vueling, a IAG, acumularam queda de 1,13%, enquanto as da cadeia hoteleira espanhola NH perdeu 1,14%.

Os papéis da plataforma eletrônica de reservas de passagens e hotéis Amadeus recuou 1,55%. O índice IBEX-35, de Madri, encerrou com baixa de 0,88%, aos 10.339,00 pontos. O PSI-20, de Lisboa, teve desvalorização de 2,05%, aos 5.394,84 pontos.

Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 0,21%, aos 6.482,24 pontos. As ações da empresa de baixo custo EasyJet perderam 0,79% e as da operadora britânica de turismo TUI Travel cederam 3,93%.

Ainda no noticiário corporativo, os papéis da London Mining recuaram 75,81%, após a empresa alertar que poderia haver "pouco ou nenhum valor restante" nas ações, enquanto enfrenta dificuldades para lidar com fracos preços do minério de ferro e o surto de ebola.

A companhia tem como foco mineração em Serra Leoa.

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