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Dólar volta a ser pressionado por cautela com cenário fiscal

Mais cedo, a dólar à vista registrou uma mínima a R$ 4,0150 (-0,86%). O dólar para outubro chegou a cair até R$ 4,0260 (-0,86%)

Cotação: mais cedo, a dólar à vista registrou uma mínima a R$ 4,0150 (-0,86%). O dólar para outubro chegou a cair até R$ 4,0260 (-0,86%) (thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 11h00.

São Paulo - O dólar abriu em queda nesta quarta-feira, 23, mas já virou e subia 0,02%, a R$ 4,0510 (+0,02%) no balcão na metade da manhã, pressionado pela retomada da cautela com o cenário fiscal e político doméstico.

O Congresso não analisou ainda o veto ao reajuste de até 78% dos salários do Judiciário, que pode ter impacto de R$ 36,2 bilhões nas contas públicas até 2019. A sessão foi interrompida por falta de quórum e não há prazo definido para a retomada dessa votação.

De todo modo, o recuo, a princípio, respondeu à manutenção da maioria dos vetos presidenciais pelo Congresso, em sessão que durou cinco horas e terminou na madrugada desta quarta. Foram mantidos 26 dos 32 vetos presidenciais a medidas com forte impacto nas contas públicas.

O mercado aproveitou a boa notícia para realizar lucros, após o dólar ter fechado ontem a R$ 4,05 no mercado à vista - maior patamar desde a criação do Plano Real há 21 anos. Os ganhos estavam acumulados em 11,03% no mês e em 40,03% em 2015.

Mais cedo, a dólar à vista registrou uma mínima a R$ 4,0150 (-0,86%). O dólar para outubro chegou a cair até R$ 4,0260 (-0,86%), mas às 9h55 já subia 0,07%, a R$ 4,0530, na máxima intraday.

Também influencia os negócios locais o enfraquecimento do dólar frente o euro e algumas divisas de países emergentes e exportadores de commodities no exterior, como o peso chileno e o peso mexicano.

Dados fracos do setor de manufatura da China em setembro apoiam especulações no exterior sobre a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adiar o aumento dos juros básicos para 2016. Isso ajuda a enfraquecer a moeda americana lá fora.

Na semana passada, o Fed decidiu manter os juros inalterados, em meio às incertezas causadas pela desaceleração chinesa, e nos últimos dias vários dirigentes regionais da instituições vinham se manifestando em defesa do início da alta ainda neste ano, dando suporte ao dólar e aos juros dos Treasuries.

Nesta quarta, porém, a queda das bolsas da China, após o recuo do PMI Industrial a 47,0 na leitura preliminar de setembro (ante 47,3 em agosto) ao menor patamar em seis anos e meio, reacendeu os temores com a desaceleração do país asiático e seus efeitos na economia mundial.

A bolsa da Austrália caiu ao menor nível em dois anos e o dólar australiano opera em baixa em relação ao dólar.

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São Paulo - O dólar abriu em queda nesta quarta-feira, 23, mas já virou e subia 0,02%, a R$ 4,0510 (+0,02%) no balcão na metade da manhã, pressionado pela retomada da cautela com o cenário fiscal e político doméstico.

O Congresso não analisou ainda o veto ao reajuste de até 78% dos salários do Judiciário, que pode ter impacto de R$ 36,2 bilhões nas contas públicas até 2019. A sessão foi interrompida por falta de quórum e não há prazo definido para a retomada dessa votação.

De todo modo, o recuo, a princípio, respondeu à manutenção da maioria dos vetos presidenciais pelo Congresso, em sessão que durou cinco horas e terminou na madrugada desta quarta. Foram mantidos 26 dos 32 vetos presidenciais a medidas com forte impacto nas contas públicas.

O mercado aproveitou a boa notícia para realizar lucros, após o dólar ter fechado ontem a R$ 4,05 no mercado à vista - maior patamar desde a criação do Plano Real há 21 anos. Os ganhos estavam acumulados em 11,03% no mês e em 40,03% em 2015.

Mais cedo, a dólar à vista registrou uma mínima a R$ 4,0150 (-0,86%). O dólar para outubro chegou a cair até R$ 4,0260 (-0,86%), mas às 9h55 já subia 0,07%, a R$ 4,0530, na máxima intraday.

Também influencia os negócios locais o enfraquecimento do dólar frente o euro e algumas divisas de países emergentes e exportadores de commodities no exterior, como o peso chileno e o peso mexicano.

Dados fracos do setor de manufatura da China em setembro apoiam especulações no exterior sobre a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) adiar o aumento dos juros básicos para 2016. Isso ajuda a enfraquecer a moeda americana lá fora.

Na semana passada, o Fed decidiu manter os juros inalterados, em meio às incertezas causadas pela desaceleração chinesa, e nos últimos dias vários dirigentes regionais da instituições vinham se manifestando em defesa do início da alta ainda neste ano, dando suporte ao dólar e aos juros dos Treasuries.

Nesta quarta, porém, a queda das bolsas da China, após o recuo do PMI Industrial a 47,0 na leitura preliminar de setembro (ante 47,3 em agosto) ao menor patamar em seis anos e meio, reacendeu os temores com a desaceleração do país asiático e seus efeitos na economia mundial.

A bolsa da Austrália caiu ao menor nível em dois anos e o dólar australiano opera em baixa em relação ao dólar.

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