Dólar volta a passar de R$ 2 com receio sobre Grécia
A moeda reverteu a queda registrada na abertura, quando estava afetada por alguns indicadores econômicos europeus acima das estimativas
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2012 às 12h33.
São Paulo - O dólar voltou a passar de R$ 2,00 na máxima do dia, com receios dos investidores sobre a Grécia. A moeda reverteu a queda registrada na abertura, após indicadores econômicos na Europa superarem as estimativas.
O dólar subia 0,2 por cento às 10:18, para R$ 2,0005. Os juros futuros recuam. No exterior, as bolsas europeias e o euro caem após os esforços para formação de novo governo na Grécia fracassarem. Mais cedo, as ações subiram depois do anúncio de indicadores de Produto Interno Bruto melhores que o esperado na Alemanha e Região do Euro.
“O que está comandando o mercado de câmbio é o cenário externo, mas há uma vontade do governo, que cria uma expectativa de desvalorização do real”, disse Deives Ribeiro, gerente de câmbio da Fair Corretora de Câmbio e Valores, em entrevista por telefone de São Paulo. Segundo Ribeiro, o dólar ainda pode voltar a subir caso haja uma piora externa.
Ontem o dólar também chegou a ficar acima de R$ 2,00 com a expectativa de queda dos juros e a aversão externa ao risco levando investidores a evitarem apostas na moeda brasileira.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o dólar alto beneficia a economia brasileira e não preocupa o governo.
Segundo ele, a cotação maior da moeda ameicana ajuda a indústria brasileira na concorrência com os importados e nas exportações.
O governo não estabeleceu parâmetro para o dólar, disse Mantega a repórteres em Brasília. “O dólar é flutuante e, portanto, vai flutuar de acordo com o mercado”, disse o ministro.
São Paulo - O dólar voltou a passar de R$ 2,00 na máxima do dia, com receios dos investidores sobre a Grécia. A moeda reverteu a queda registrada na abertura, após indicadores econômicos na Europa superarem as estimativas.
O dólar subia 0,2 por cento às 10:18, para R$ 2,0005. Os juros futuros recuam. No exterior, as bolsas europeias e o euro caem após os esforços para formação de novo governo na Grécia fracassarem. Mais cedo, as ações subiram depois do anúncio de indicadores de Produto Interno Bruto melhores que o esperado na Alemanha e Região do Euro.
“O que está comandando o mercado de câmbio é o cenário externo, mas há uma vontade do governo, que cria uma expectativa de desvalorização do real”, disse Deives Ribeiro, gerente de câmbio da Fair Corretora de Câmbio e Valores, em entrevista por telefone de São Paulo. Segundo Ribeiro, o dólar ainda pode voltar a subir caso haja uma piora externa.
Ontem o dólar também chegou a ficar acima de R$ 2,00 com a expectativa de queda dos juros e a aversão externa ao risco levando investidores a evitarem apostas na moeda brasileira.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o dólar alto beneficia a economia brasileira e não preocupa o governo.
Segundo ele, a cotação maior da moeda ameicana ajuda a indústria brasileira na concorrência com os importados e nas exportações.
O governo não estabeleceu parâmetro para o dólar, disse Mantega a repórteres em Brasília. “O dólar é flutuante e, portanto, vai flutuar de acordo com o mercado”, disse o ministro.