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Dólar tem pequena queda em dia de poucos negócios

O dólar à vista encerrou o dia a R$ 2,029, com queda de 0,05% no balcão e alta de 0,07% no pregão da BM&F

Detalhe de uma nota de dólar: o recuo da moeda norte-americana ante o real acompanhou trajetória semelhante vista no mercado internacional (AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 18h28.

São Paulo - O mercado de câmbio voltou a ser marcado pela fraca oscilação das cotações e por baixos volumes de negócios nesta segunda-feira. O feriado dos Estados Unidos e do Japão, a cautela com o cenário europeu e a percepção de um Banco Central atuante foram os fatores que inibiram os negócios.

O dólar à vista encerrou o dia a R$ 2,029, com queda de 0,05% no balcão e alta de 0,07% no pregão da BM&F (só dois negócios foram fechados nesse sistema de negociação). Às 17h10, somente US$ 732 milhões estavam registrados na clearing da BM&F. A variação entre a mínima de R$ 2,018 e a máxima de R$ 2,033, observadas no balcão, foi de 0,25%. No mercado futuro, às 17h30, o dólar para novembro valia R$ 2,0375 (-0,02%).

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O recuo da moeda norte-americana ante o real acompanhou trajetória semelhante vista no mercado internacional, diante de outras moedas fortemente atreladas aos preços das commodities. Às 17h19, a perda do dólar americano era de 0,10% em comparação ao dólar australiano, de 0,11% em relação ao dólar canadense e de 0,19% ante o dólar neozelandês. "Aqui, o dólar cai menos por causa do Banco Central. Ninguém é louco de sair vendendo moeda, sabendo que pode haver um leilão a qualquer momento", disse um operador.

Diante do euro, o dólar mostrava alta até o fim desta tarde. A moeda única foi prejudicada pelas indefinições em relação à Grécia e à Espanha e ao compasso de espera pelas reuniões desta segunda (Eurogrupo) e terça-feira (Ecofin) entre lideranças da região. Às 17h28, o euro valia US$ 1,2967 ante US$ 1,3017 no final da tarde de sexta-feira, em Nova York.

Também pesou negativamente nos mercados a revisão para pior nas estimativas de crescimento da Ásia, feita pelo Banco Mundial (Bird). A projeção saiu de 7,6%, calculados em maio, para 7,2%. Além disso, a instituição advertiu que a crise na zona do euro tem potencial para tirar mais de dois pontos porcentuais do crescimento da Ásia no próximo ano.

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