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Dólar tem leves variações; Fed compensa preocupações locais

Às 10h12, o dólar avançava 0,19 por cento, a 3,8896 reais na venda, chegando a 3,8623 reais na mínima do dia

Dólar: às 10:12, o dólar avançava 0,19 por cento, a 3,8896 reais na venda, chegando a 3,8623 reais na mínima do dia (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 10h38.

São Paulo - O dólar alternava entre leves altas e baixas sobre o real nesta sexta-feira, com a decisão do Federal Reserve , banco central norte-americano, de não elevar os juros na véspera parcialmente compensando as preocupações com a política e a economia no Brasil.

Às 10:12, o dólar avançava 0,19 por cento, a 3,8896 reais na venda, chegando a 3,8623 reais na mínima do dia e a 3,9012 reais na máxima. No exterior, perdia terreno contra várias outras moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

"A queda no exterior pode suavizar a pressão altista do dólar ante o real, mas os ruídos políticos..., a dificuldade da aprovação do pacote fiscal no Congresso e as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff devem manter o mercado agitado e volátil aqui", escreveu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Embora a manutenção dos juros nos Estados Unidos sustente a atratividade de papéis de mercados emergentes, operadores lembravam que o quadro global difícil, uma das justificativas do Fed para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.

No cenário local, incertezas sobre o processo de ajuste das contas públicas e atritos políticos mantinham o quadro de cautela. Na véspera, o PT avaliou como "positiva" a recriação da CPMF proposta pelo governo, ao mesmo tempo em que criticou a falta de diálogo ao definir as medidas de reequilíbrio fiscal anunciadas nesta semana.

"A parte política está muito difícil. É muito difícil imaginar um alívio duradouro no câmbio", disse o operador de uma corretora internacional.

Pela manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.

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Às 10:12, o dólar avançava 0,19 por cento, a 3,8896 reais na venda, chegando a 3,8623 reais na mínima do dia e a 3,9012 reais na máxima. No exterior, perdia terreno contra várias outras moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

"A queda no exterior pode suavizar a pressão altista do dólar ante o real, mas os ruídos políticos..., a dificuldade da aprovação do pacote fiscal no Congresso e as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff devem manter o mercado agitado e volátil aqui", escreveu o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa.

Embora a manutenção dos juros nos Estados Unidos sustente a atratividade de papéis de mercados emergentes, operadores lembravam que o quadro global difícil, uma das justificativas do Fed para não mudar a taxa, tende a afetar negativamente o humor em relação a países como o Brasil.

No cenário local, incertezas sobre o processo de ajuste das contas públicas e atritos políticos mantinham o quadro de cautela. Na véspera, o PT avaliou como "positiva" a recriação da CPMF proposta pelo governo, ao mesmo tempo em que criticou a falta de diálogo ao definir as medidas de reequilíbrio fiscal anunciadas nesta semana.

"A parte política está muito difícil. É muito difícil imaginar um alívio duradouro no câmbio", disse o operador de uma corretora internacional.

Pela manhã, o Banco Central dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, com oferta de até 9,45 mil contratos, equivalentes à venda futura de dólares.

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