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Dólar tem leves variações ante real, de olho em China

Às 12:01, o dólar recuava 0,11 por cento, a 4,0296 reais na venda, após cair 0,29 por cento na véspera


	Câmbio: às 12:01, o dólar recuava 0,11 por cento, a 4,0296 reais na venda, após cair 0,29 por cento na véspera
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Câmbio: às 12:01, o dólar recuava 0,11 por cento, a 4,0296 reais na venda, após cair 0,29 por cento na véspera (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2016 às 11h23.

São Paulo - O dólar alternava entre leves altas e baixas em relação ao real nesta terça-feira, após dados fracos sobre a economia chinesa alimentarem expectativas de novos estímulos na segunda maior economia do mundo e em meio à apreensão dos investidores com as perspectivas econômicas para o Brasil.

Às 12:01, o dólar recuava 0,11 por cento, a 4,0296 reais na venda, após cair 0,29 por cento na véspera.

A economia chinesa cresceu em 2015 no ritmo mais fraco em 25 anos, mas os mercados financeiros globais reagiram favoravelmente, sob expectativas de que Pequim combata a desaceleração com novos estímulos.

"Os dados da China apontam para uma desaceleração, mas gradual, que deve ser acompanhada de mais estímulos por parte das autoridades do país", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em nota a clientes.

A recuperação dos preços do petróleo, após atingirem as mínimas em 12 anos, também contribuía para alimentar o apetite por risco.

Operadores ressaltavam, porém, que as perspectiva para o mercado brasileiro continuam difíceis, em meio a incertezas sobre o cenário político e econômico local.

Nesta manhã, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alimentou as dúvidas do mercado ao aumentar as chances de que o Banco Central promova um aumento menor dos juros básicos ou até mesmo deixe-os inalterados.

"Não dá para operar pensando no médio prazo. O mercado está preso no curtíssimo prazo", disse o operador de uma corretora internacional.

O BC brasileiro realizou nesta manhã mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.

Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 6,762 bilhões de dólares, ou cerca de 65 por cento do lote total, que corresponde a 10,431 bilhões de dólares.

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