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Dólar cai atento a cena eleitoral local e exterior

Às 9:55, o dólar recuava 0,44 por cento, a 4,0865 reais na venda

Dólar operava em queda ante o real nesta segunda-feira, monitorando o cenário externo e o noticiário sobre a cena eleitoral local (Gary Cameron/Reuters)
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Reuters

Publicado em 27 de agosto de 2018 às 09h13.

Última atualização em 27 de agosto de 2018 às 10h03.

São Paulo - O dólar operava em queda ante o real nesta segunda-feira, monitorando o cenário externo e o noticiário sobre a cena eleitoral local com a expectativa de maior exposição dos candidatos à Presidência com o início da campanha eleitoral na televisão na sexta-feira.

Às 9:55, o dólar recuava 0,44 por cento, a 4,0865 reais na venda, depois de ter registrado na última semana o maior ganho porcentual desde novembro de 2016. O dólar futuro recuava cerca de 0,4 por cento.

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"Com o início da campanha em cadeia nacional, a expectativa do mercado é de que Geraldo Alckmin ganhe relevância nas pesquisas, já que ficou com a maior fatia do bolo ao fazer aliança com o Centrão", apontou a CM Capital Markets em relatório.

O candidato do PSDB, preferido do mercado por seu perfil reformista, não conseguiu até o momento decolar nas pesquisas de intenção de voto, como reforçou novo levantamento nesta segunda-feira. Essa apatia e a possibilidade de um segundo turno com o PT fizeram os investidores reprecificarem recentemente o dólar para acima de 4 reais.

Segundo levantamento feito a pedido do banco BTG Pactual, no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde abril no âmbito da operação Lava Jato, Jair Bolsonaro (PSL) está na liderança com 24 por cento das intenções de voto, à frente de Marina Silva (Rede) com 15 por cento, Alckmin com 9 por cento, e Ciro Gomes (PDT) com 8 por cento.

À espera de novidades eleitorais, os investidores também acompanham o cenário internacional, em dia de recuo do dólar ante a cesta de moedas após o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, ter mantido na sexta-feira o discurso de gradualismo para a política monetária norte-americana. Desta forma, segue a avaliação de duas novas altas nos Estados Unidos até dezembro.

Também ajudava no humor um iminente acordo entre EUA e México sobre o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), o que favorecia o avanço do peso mexicano ante o dólar.

A moeda norte-americana também caía ante o peso chileno, mas subia ante a lira turca com a volta das preocupações sobre o embate diplomático com Washington devido ao pastor norte-americano em julgamento na Turquia.O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de setembro, no total de 5,255 bilhões de dólares.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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