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Dólar tem leves oscilações ante real com cena externa

Às 10:14, a moeda americana avançava 0,15 por cento, a 3,1341 reais na venda, depois de fechar na véspera com alta de 0,68 por cento

Dólar: Banco Central brasileiro realiza nesta sessão mais um leilão de até 10 mil swaps tradicionais (Foto/Thinkstock)

Dólar: Banco Central brasileiro realiza nesta sessão mais um leilão de até 10 mil swaps tradicionais (Foto/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2017 às 10h32.

São Paulo - O dólar exibia leves oscilações ante o real nesta terça-feira, monitorando o cenário externo, onde diminuíram as preocupações sobre o andamento das políticas de estímulo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a derrota no Congresso sobre o projeto de reforma do sistema de saúde.

Internamente, o mercado seguia na expectativa pela divulgação do contingenciamento do Orçamento deste ano e do provável aumento de impostos.

Às 10:14, o dólar avançava 0,15 por cento, a 3,1341 reais na venda, depois de fechar na véspera com alta de 0,68 por cento. O dólar futuro tinha leve elevação de 0,04 por cento.

"O mercado está meio enjaulado, com dúvidas tanto externas quanto internas, ainda aguardando uma definição melhor para tomar uma decisão", afirmou o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

"Quando (o dólar) vai se aproximando de 3,15 reais, acabam entrando vendas", acrescentou.

Na véspera, os mercados reagiram mal ao fato de Trump ter sofrido importante derrota política ao não conseguir passar seu projeto para reformular o sistema de saúde norte-americano, que substituiria o Obamacare. No entanto, nesta sessão, os investidores passaram a apostar que, com isso, o presidente deve concentrar seus esforços em tirar do papel corte de impostos e aumento de gastos em infraestrutura.

No exterior, o dólar também tinha leves oscilações uma cesta de moedas, após dirigentes do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, enfatizarem a perspectiva de mais aumentos de juros.

Internamente, o mercado aguardava a divulgação do governo sobre o corte orçamentário para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano, de déficit primário de 139 bilhões de reais. O anúncio estava previsto para essa sessão, mas divergências entre o Palácio do Planalto e a equipe econômica sobre aumento de impostos acabou adiando o anúncio.

"Há um certo mal estar com o adiamento da divulgação, deixa dúvidas sobre onde haverá aumento (de impostos)", comentou um operador de uma corretora local.

O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão mais um leilão de até 10 mil swaps tradicionais --equivalentes à venda futura dólares-- para rolagem do vencimento de abril.

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