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Dólar tem leve oscilação ante real com exterior e preço atrativo

Às 10:07, a moeda americana avançava 0,11 por cento, a 3,1751 reais na venda, depois de ter subido 0,09 por cento na última terça-feira

Dólar: Alta dos juros nos EUA fazem cotação subir (Ingram Publishing/Thinkstock)

Dólar: Alta dos juros nos EUA fazem cotação subir (Ingram Publishing/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 10h17.

São Paulo - O dólar registrava leves oscilações contra o real nesta quinta-feira, dividido entre o recuo da moeda norte-americana ante divisas de emergentes no exterior e a atratividade que o atual nível de preço exerce sobre os compradores.

Os investidores também estão de olho em eventual fluxo de ingresso de recursos, após mais uma companhia ter anunciado emissão externa.

A Embraer precificou uma emissão de 750 milhões de dólares em bônus de 10 anos a 5,4 por cento, informou na véspera o serviço IFR da Thomson Reuters.

Às 10:07, o dólar avançava 0,11 por cento, a 3,1751 reais na venda, depois de ter subido 0,09 por cento na última terça-feira, a 3,1715 reais. O dólar futuro tinha leve alta de 0,05 por cento.

"O dólar precisa de um motivo mais forte para cair mais, o fim do recesso parlamentar pode trazer um pouco mais de ânimo ao mercado", disse um profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional.

A moeda tem oscilado perto do piso informal de 3,15 reais e profissionais vêm chamado a atenção para a dificuldade de romper esse patamar sem algum fato relevante.

"Janeiro está acabando e há questões que apresentam riscos, como delações, a Lava Jato, sucessão na Câmara. Isso também dificulta o investidor de apostar ainda mais na queda do dólar", afirmou o operador da corretora H.Commcor Cléber Alessie Machado.

Eventual fluxo de ingresso de recursos, no entanto, pode levar a moeda pontualmente abaixo do patamar de 3,15 reais, segundo profissionais.

No exterior, o dólar operava misto contra outras divisas, subindo ante uma cesta de moedas, mas em baixa ante, por exemplo, o peso mexicano.

O avanço ante a cesta de moedas, no entanto, estava contido, já que a perspectiva de um crescimento econômico dos Estados Unidos mais forte não era suficiente para impulsionar a moeda com força, uma vez que o peso das apostas em um dólar mais forte deixou alguns investidores nervosos.

Internamente, o Banco Central faz mais um leilão de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de moeda-- com oferta de até 15 mil contratos para rolagem do vencimento de fevereiro.

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