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Dólar tem leve alta ante real após dois dias de quedas

Às 10:10, o dólar avançava 0,22%, a 3,1721 reais na venda, depois de acumular perda de 0,24% nas duas sessões anteriores

Dólar: no exterior, o dólar recuava frente ao euro e a uma cesta de moedas diante da demanda por "hedge" (mars58/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 10h26.

São Paulo - O dólar tinha leve alta sobre o real nesta quinta-feira, após dois dias seguidos de queda e em meio a alguma cautela ainda com o cenário político, mesmo depois que o presidente Michel Temer conseguiu sair vitorioso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas com uma margem mais apertada, na votação do relatório que barra a segunda denúncia contra ele.

Às 10:10, o dólar avançava 0,22 por cento, a 3,1721 reais na venda, depois de acumular perda de 0,24 por cento nas duas sessões anteriores. O dólar futuro era negociado praticamente estável.

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"A votação (na CCJ) clareia o cenário para tirar a reforma da Previdência da gaveta. O placar da votação mostra que ela tem chance de ser aprovada, mas pode ser que haja mais alterações", disse o operador de câmbio da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

Apesar da vitória de Temer na CCJ, uma nova crise foi aberta na véspera pelo Palácio do Planalto com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao divulgar que um encontro dele fora da agenda com Temer teria sido para tratar do rito da votação da segunda denúncia no plenário da Casa, na próxima semana, sendo desmentido em seguida por uma nota de Maia.

No exterior, o dólar recuava frente ao euro e a uma cesta de moedas diante da demanda por "hedge" (seguro) de investidores de títulos antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana, embora a incerteza política em torno da Catalunha limitasse os movimentos.

Havia também incertezas sobre a escolha do próximo chair do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos. O mandato da atual chair do Fed, Janet Yellen, termina em fevereiro de 2018 e há receio de que seu sucessor seja mais conservador do que ela.

"O impacto dessa escolha sobre o dólar deve ficar mais forte na próxima semana e pode ocorrer certa busca por ativos dos EUA, como o dólar", disse Machado.

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